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Neste mês de fevereiro, a CPT na Paraíba vem contribuindo com ações de partilha de alimentos do povo camponês para famílias em situação de insegurança alimentar e fome em decorrência dos problemas sociais históricos agravados pela pandemia da Covid-19. A campanha solidária está sendo realizada pelo Instituto Frei Beda de Desenvolvimento (IFBD) por meio do projeto “Brasileiros pelo Brasil”, em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB).
Em Campina Grande, mais de 16 toneladas de produtos das roças de agricultores familiares organizados na Associação Cultural e Agrícola dos Jovens Ambientalistas de Alagoa Nova foram adquiridas, distribuídas em 638 cestas básicas e doadas para famílias acompanhadas pela Casa da Criança Dr. João Moura, Associação para Promoção Humana, Associação dos Trabalhadores Domésticos de Campina Grande e o Centro de Formação Humana e Social- Casa de Acolhida Rosa Mística.
Mais 4 mil cestas camponesas com produtos dos assentamentos acompanhados pela CPT em Cajazeiras foram destinadas para a campanha solidária em outros 21 municípios dos estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará. A entrega das cestas com 25kg de alimentos saudáveis foi realizada em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) nos municípios, paróquias, sindicatos e associações de moradores. As famílias acolhidas também receberam 4 mil vales gás.
Na Diocese de Guarabira, nos dias 08, 09, 10 e 11 de fevereiro de 2022, foram entregues 16 toneladas e 120 quilos de alimentos da agricultura camponesa, contemplando 620 famílias. Receberam as doações, em Guarabira, 120 famílias acompanhadas pela Paróquia Nossa senhora de Guadalupe Bairro do Nordeste e outras 70, no Bairro do Rosário Guarabira; no município de Alagoinha, 130 famílias acompanhadas pela Instituição AEP-Provida; em Dona Inês, 100 famílias acompanhadas pela CPT juntamente com a Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento Fazenda Sítio; e em Riachão, outras 170 assistidas pela Casa da Família do Centro de Reverencia de Assistência Social (Cras) Erinete de Aquino Guedes.
Entre os alimentos de cada cesta na Diocese de Guarabira estavam batata doce, jerimum, macaxeira, banana, arroz vermelho, farinha, bolos e feijão. As doações vieram das comunidades Senhor do Bonfim, Vazante, Santa Terezinha, Boa Vitória, Nossa Senhora das Graças, Redenção e Baixio, localizadas nos municípios de Alagoinha, Tacima, Bananeiras, Pilões e Riachão. Também partilharam os alimentos as comunidades da região de Bananeiras que fazem parte da Cooperativa Regional dos Produtores Rurais.
Em João Pessoa, aproximadamente 42 toneladas, isto é, 42.000kg de alimentos saudáveis foram doados beneficiando 1.620 famílias em situação de vulnerabilidade social, entre os dias 08 e 15 de fevereiro. Ao todo, nove comunidades receberam as mais de mil e seiscentas cestas camponesas de 25kg cada.
Na capital, a comunidade Dubai e a escola São Tiago receberam, respectivamente, 300 e 50 cestas; no município de Cabedelo, a Associação Frei Gregório entregou os alimentos para 70 famílias; em Sape, a Comunidade Tradicional Barra de Antas recebeu 150 cestas; em Alhandra, a Associação Cultural Arte e Vida ficou responsável de distribuir outras 100; Juarez Távora, 150 famílias receberam as cestas distribuídas pela Associação das Mulheres Feministas; já nas comunidades periféricas de Itabaiana, Curral de Cima e Jacarau, respectivamente, 150, 50 e 200 famílias ganharam os alimentos.
Foto: Equipe de Guarabira/PB
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Um protesto em frente ao Ministério da Economia de João Pessoa, na Paraíba, denunciou, na manhã da última quarta-feira (16), o chamado “Pacote do Veneno” de Bolsonaro, isto é, a liberação de mais agrotóxicos no Brasil.
O ato simbólico na avenida Epitácio Pessoa, principal via da cidade, chamou atenção para o descaso do governo com a agricultura familiar, o aumento da fome e da inflação no país, os desmatamentos, queimadas e outros ataques ao meio ambiente provocados pelo agronegócio no Brasil.
Entidades representantes dos trabalhadores, movimentos sociais e lideranças políticas da Paraíba participaram do ato simbólico. Entre elas, CPT, MST, MTD, MAB, Fetag, Levante Popular da Juventude, ADUFPB e mandatos do deputado Federal Frei Anastácio e da deputada Estadual Cida Ramos.
Para a CPT, o fortalecimento do agronegócio, a aprovação de milhares de venenos para a produção dos alimentos que chegam a mesa do povo brasileiro, a fome e a miséria e a destruição do meio ambiente são resultados do governo desastroso de Bolsonaro.
A manifestação foi considerada pela CPT de João Pessoa como um ensaio para mais lutas que estão por vir pelo Fora Bolsonaro.
“Pacote do Veneno” - O chamado “Pacote do Veneno” é o Projeto de Lei 6299/02, que pretende flexibilizar ainda mais o uso de agrotóxicos no país. Isso é motivo de preocupação das organizações sociais do campo e ambientalistas porque nos últimos quatro anos mais de 2.000 agrotóxicos já foram liberados – um recorde negativo para a saúde humana e o meio ambiente.
Foto: Ascom ADUFPB
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Famílias camponesas apoiadas pela Comissão Pastoral da Terra na Paraíba realizaram diversas ações de solidariedade e de partilha de alimentos para famílias em situação de fome em diversos municípios do estado. As doações ocorreram em dias diferentes nas últimas semanas e representam a importância da luta pela terra e a força da agricultura camponesa para combater a fome e a miséria. Mais de 11.500 quilos de alimentos foram partilhados com 1.577 famílias em situação de vulnerabilidade.
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As famílias da comunidade Barandões, no município de Cuité (PB), agora estão ainda mais fortalecidas na luta em defesa da agroecologia e contra os transgênicos. No último dia 24, foi implantado no local um campo de multiplicação de milho crioulo da variedade Pontinha. A ação foi viabilizada pela equipe de CPT em Campina Grande em parceria com o Instituto Federal da Paraíba (IFPB – Campus Picuí). O campo de multiplicação vai contribuir para ampliar a produção de milho livre de transgênicos, além de estimular o debate e a troca de saberes sobre sementes crioulas.