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Para que serve um rio? Para pescar, para banhar, para navegar, para amamentar. Sim, as mulheres indígenas e ribeirinhas costumam levar seus bebês para banhar-se no rio e os alimentam ali mesmo, dentro d’água, onde as crianças flutuam tranquilas abraçadas ao seio materno. Um rio tem muitos “aproveitamentos”, muito mais do que geralmente se imagina. É o que ensinam as crianças e populações indígenas que vivem à beira do rio Xingu.
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Você sabia que todos os dias quando almoçamos e jantamos ingerimos uma quantidade enorme de venenos? Nossos alimentos estão contaminados porque as lavouras em todo o Brasil são pulverizadas com grande quantidade de agrotóxicos.
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009. Mais de um bilhão de litros de venenos foram jogados nas lavouras, de acordo com dados oficiais.
Os agrotóxicos contaminam a produção dos alimentos que comemos e a água (dos rios, lagos, chuvas e os lençóis freáticos) que bebemos!
Mas os venenos não estão só no nosso prato. Todo o ambiente, os animais e nós, seres humanos, estamos ameaçados!
Os agrotóxicos causam uma série de doenças muito sérias, que atacam os trabalhadores rurais, comunidades rurais e toda a população, que consome alimentos com substâncias tóxicas e adquire muitas doenças.
A culpa é do agronegócio!
Esse é o nome dado ao modelo de produção agrícola que domina o Brasil e o mundo. Esse jeito de produzir se sustenta nas grandes propriedades de terra (o latifúndio), uma grande quantidade de máquinas (que levam à expulsão das famílias do campo e à superpopulação das cidades), no pagamento de baixos salários (inclusive, trabalho escravo), muito lucro para as grandes empresas estrangeiras e na utilização de uma enorme quantidade de agrotóxicos.
A expansão desse modelo de produção agrícola é responsável pelo desmatamento,
envenena os alimentos e contamina a população.
Ao contrário do que dizem as grandes empresas, é possível uma produção em que todos comam alimentos saudáveis e diversificados. A saída é fortalecer a agricultura familiar e camponesa.
No lugar dos latifúndios, pequenas propriedades e Reforma Agrária. Desmatamento zero, acabando com devastação do ambiente. Em vez da expulsão campo, geração de trabalho e renda para a população do meio rural.
Novas tecnologias que contribuam com os trabalhadores e acabem com a utilização de agrotóxicos Proibição do uso dos venenos. Daí será possível um jeito diferente de produzir: a agroecologia.
Participe dessa campanha para acabar com os agrotóxicos!
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida
Conheça e participe da campanha contra os agrotóxicos!
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Livro Conflitos no Campo, lançado hoje pela Comissão Pastoral da Terra na sede da CNBB, em Brasília, apresenta os dados sobre a violência e os conflitos agrários em todo o território nacional, traçando um panorama sobre a atual condição da luta pela terra no Brasil.
A CPT registrou 1.186 conflitos no ano de 2010, dos quais 440 ocorreram no nordeste, 397 na região norte, 100 no centro oeste, 184 na região sudeste e 65 na região sul do país. Entre as comunidades mais afetadas por conflitos em 2010, estão as quilombolas com 79 conflitos, incluindo um assassinato.
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A Usina Trapiche localizada no município de Sirinhaém, Pernambuco, comete crime de desmatamento da vegetação nativa da mata atlântica e mangue, para construção de uma estrada clandestina paralela ao Rio Sibiró, que dará acesso à plantação de cana de açúcar da usina.
Famílias de pescadores da região denunciaram o fato à CPT – Comissão Pastoral da Terra e a CPRH. Segundo os Pescadores do local, a obra iniciou há 15 dias e os tratores e máquinas usados para derrubar e recolher os troncos apresentam logomarca da Usina Trapiche.
Ontem, dia 17 de abril, os técnicos da Agência Estadual do Meio Ambiente de Pernambuco e policiais do CIPOMA, estiveram no local denunciado e constataram aterro em área de Preservação Permanente, nas terras da Usina que ainda detém a posse pelo regime de aforamento da União. Após muita luta da comunidade pesqueira local, a área afetada está prestes a ser decretada a Resex - Reserva Extrativista.
Para a CPT a criação da RESEX vai proteger o meio ambiente e as populações tradicionais.
- Desmatamento de vegetação nativa em Sirinhaém para construção de estrada clandestina
- Começa hoje o Encontro dos atingidos e atingidas pelos Grandes Projetos em Pernambuco
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