No dia 24 de julho de 2007 todos os Movimentos Campesinos de Alagoas, reunidos, ocuparam a fazenda Boa Vista, dos irmãos Renan e Olavo Calheiros, no município de Murici – marcado pelos mandos e desmandos da família. O ato aconteceu em comemoração ao Dia do Trabalhador Rural, dia 25 de julho, com objetivo de denunciar a grilagem e a violência no campo.
Duas medidas de política econômica recentes, adotadas com explícita referência à pressão dos preços dos alimentos, dão o tom e a dimensão da resposta oficial a um problema ainda mal explicado. A primeira classe de medidas – de nítido caráter restritivo ao consumo interno em geral, refere-se à sucessão de elevações da taxa de juros que o Banco Central vem operando desde maio-junho, com promessas de continuidade por todo o segundo semestre. No biênio 2009/2010 também continuaria a mesma política, haja vista a meta inflacionária fixada para estes dois anos (4,5% como centro da meta).
A afirmação é do geógrafo e professor da Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente, Bernardo Mançano.
A demanda pela reforma agrária é maior do que a resposta dada pelo governo ao problema, afirmou ontem (23) o geógrafo e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente, Bernardo Mançano. Para ele, o governo tem priorizado a regularização fundiária em vez de realizar desapropriações de novas terras para reforma agrária.
Desde o início da semana, o MST já ocupou superintendências do Incra (Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária) em nove estados e realiza marchas no Rio Grande do Sul e no Paraná para exigir o assentamento das 140 mil famílias acampadas e um programa de agroindústria para assentados.