Maria José da Costa, da Via Campesina, explica que as reivindicações dos movimentos camponeses têm como objetivo a produção de alimentos mais baratos e saudáveis; segundo ela, para implementá-las, governo gastaria bem menos recursos do que o que foi “doado” ao agronegócio na renegociação da dívida.
No final da tarde de hoje (18), por volta das 17h, a caravana com representantes da Plataforma Nacional de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Ambientais (Dhesca) participa de uma reunião no Palácio do Campo das Princesas. O objetivo deste encontro é saber como foram encaminhados pelo Governo do Estado as recomendações apresentados pelos relatores em missão realizada em setembro do ano passado.
As 77 famílias Kalankó retomaram parte de sua terra tradicional, no último dia 12, no sertão de Alagoas. Depois de 10 anos de espera pelos órgãos públicos para identificar o território tradicional, os Kalankó cobram da Fundação Nacional do Índio (Funai) a demarcação da terra. Sem ter onde trabalhar, os indígenas estão preocupados com a omissão dos órgãos públicos e com os fazendeiros que querem desmatar o que resta da vegetação nativa para o desenvolvimento da pecuária.