Ao longo de várias décadas construiu-se na sociedade brasileira o falso antagonismo entre produção de alimentos e preservação ambiental. Falso, porque a produção de alimentos no Brasil está fortemente alicerçada sobre os agricultores camponeses e familiares, quilombolas, comunidades tradicionais, extrativistas e assentados da reforma agrária. E justamente sob o manejo destes povos do campo e da floresta que estão as principais áreas conservadas da biodiversidade florestal brasileira.
Cerca de 300 representantes governamentais, cientistas, associações de agricultores e de consumidores, e numerosas organizações ambientalistas, de quatro continentes, denunciaram este fim de semana o escândalo da violação do direito à escolha na produção e consumo de alimentos.
Um grande ato no centro de Recife reuniu mais de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade para protestar contra a crise e o desemprego. A manifestação, que aconteceu nesta última terça-feira, dia 30 foi realizada para marcar o dia 1º de maio, dia internacional do trabalhador.
Cerca de 300 trabalhadores rurais participam nesta quinta-feira (30) a partir das 11h, de um Ato em defesa da liberdade de manifestação e contra a criminalização dos movimentos sociais do campo. Participam integrantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e o Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL), que contam com o apoio da Central Única dos Trabalhadores.