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Nesta segunda-feira (26), às 13h, na comunidade quilombola de Ilha de Mercês, em Ipojuca, acontece o lançamento da Campanha RIO LIVRES, MANGUES VIVOS. A Campanha é uma ação de comunicação que visa chamar a atenção da população e das instituições a respeito dos processos de degradação por que passam os manguezais e as populações que deles dependem, tendo como mote inicial o caso do Rio Tatuoca, que banha o território da comunidade quilombola de Ilha de Mercê, em Ipojuca.
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As cores da toalha de mesa não saltam mais aos olhos. Fica difícil distinguir aos quais dos sete cachorros e três gatos pertencem os vultos que passam entre as pernas. Já não dá para ler as frases "Jesus, eu te amo" e "Deus é o meu protetor" riscadas nas paredes.
Cai a noite sobre uma casa de taipa no meio do canavial. Maria Francisca de Lima, ou Maria Cabocla, como é conhecida na região, pega uma caixa de fósforo e acende três candeeiros. O odor do óleo diesel queimando invade o ambiente. Aos 55 anos, Maria Cabocla nunca soube o que é ter energia elétrica em casa.
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O agricultor posseiro Severino Amaro herdou do seu pai o sítio Riachão, local em que vive desde que nasceu. Em 2020, decidiu entrar na justiça para solicitar o reconhecimento de sua propriedade, por meio da usucapião. A juíza titular da Comarca de Maraial (PE) concedeu ao agricultor liminar de manutenção de posse até que fosse julgado procedente seu pedido de usucapião. Contudo, o TJPE reformulou a decisão e determinou a reintegração de posse contra o camponês. A decisão é um grave contrassenso jurídico e provocou indignação à família e às entidades que acompanham o caso, como a CPT e a FETAPE. A área está localizada na comunidade de Batateiras, em Maraial, Zona da Mata Sul de Pernambuco.
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2020 foi o ano com o maior número de conflitos no campo, de ocorrências de conflitos por terra, de invasões de territórios e de assassinatos em conflitos pela água já registrados pela CPT. Pernambuco é o segundo estado do país com o maior registro de ameaças de morte no campo e o sétimo mais conflituoso para povos que lutam pelo direito à terra e ao território.
Em 2020, o estado de Pernambuco registrou 103 ocorrências de conflitos no campo envolvendo 37.136 pessoas. A média equivale a um conflito a cada 3 dias e meio. O levantamento está no Caderno Conflitos no Campo Brasil - 2020, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). A publicação, lançada no fim de maio, mostra a situação de violência a que estão submetidas comunidades e populações camponesas no país.