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2020 foi o ano com o maior número de conflitos no campo, de ocorrências de conflitos por terra, de invasões de territórios e de assassinatos em conflitos pela água já registrados pela CPT. Pernambuco é o segundo estado do país com o maior registro de ameaças de morte no campo e o sétimo mais conflituoso para povos que lutam pelo direito à terra e ao território.
Em 2020, o estado de Pernambuco registrou 103 ocorrências de conflitos no campo envolvendo 37.136 pessoas. A média equivale a um conflito a cada 3 dias e meio. O levantamento está no Caderno Conflitos no Campo Brasil - 2020, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). A publicação, lançada no fim de maio, mostra a situação de violência a que estão submetidas comunidades e populações camponesas no país.
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Emboscadas, perseguições, intimidações com seguranças armados, ameaças de morte, agressões físicas e verbais, perseguições com cães de guarda, tentativas de atropelamento, destruição de cercas e invasão de plantações com animais e pulverização de agrotóxicos, sobrevoo com helicópteros, vigilância com o uso de drones sobre as comunidades, dia e noite. Todas essas violências são parte do cotidiano das famílias de lavradores de sete engenhos da Zona da Mata de Pernambuco desde 2013, quando as terras da antiga Usina Frei Caneca, em processo de falência, foram arrendadas pela Agropecuária Mata Sul S/A, transformando o local em uma zona de guerra.
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A FETAPE comemorou seus 59 anos no dia 06 de junho com ação solidária nas três regiões do estado e na capital. Foram distribuídas mais de 3 toneladas de alimentos para famílias em situação de insegurança alimentar. Alimentos como cará, macaxeira, maracujá e banana foram doados por agricultores e agricultoras familiares e assentados e assentadas da reforma agrária e do crédito fundiário acompanhados pela Fetape e Sindicatos.
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Com o acúmulo de dívidas milionárias e com a falência de parte das usinas de cana-de-açúcar, a Zona da Mata Sul de Pernambuco passou a ser explorada por empresas do setor imobiliário e da pecuária. Esses empreendimentos estão sendo denunciados sob a acusação de invasão de terras e de promover práticas violentas contra centenas de famílias camponesas que moram na região há décadas, sendo muitas credoras das usinas falidas. Sem a presença do Estado para implementar medidas de reestruturação socioprodutiva na região, o resultado tem sido a eclosão da violência e da disputa pelas terras.
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