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- Categoria: Trabalho Escravo
Por mais que a proporção de empregadores que utilizam trabalho escravo seja pequena diante do universo de produtores rurais, por que há parlamentares contrários à criação de instrumentos de combate a esse crime?
Por Leonardo Sakamoto*
O trabalho escravo contemporâneo utilizado em empreendimentos agropecuários e extrativistas no Brasil não possui uma estrutura mafiosa em grande escala, que garanta o abastecimento de mão-de-obra, ao contrário do que ocorre com o tráfico de seres humanos para exploração sexual forçada. A experiência das entidades da sociedade civil que atuam no combate ao trabalho escravo mostra que não há uma organização criminosa com recursos financeiros e estratégias visando ao tráfico de escravos para o campo. O que existem são ações, na maior parte das vezes pulverizadas e sem coordenação, sob responsabilidade dos próprios fazendeiros, seus gerentes, prepostos, "gatos" e pequenos grupos de aliciadores.
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Maior produtor de café do país é famoso pela excelência de seus grãos, mas ainda possui empregadores que violam direitos básicos do trabalhador
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, além de possuir o segundo maior mercado consumidor. É conhecido internacionalmente pela qualidade de seus grãos, especialmente os produzidos em Minas Gerais. O estado é responsável por 64% das exportações brasileiras. Durante o 17º Prêmio Brasil de Qualidade de Café, os dez primeiros colocados foram todos mineiros, principalmente da região Sul do estado.- Detalhes
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Mais uma vez, a usina de cana-de-açúcar do médico do trabalho Nelson Donadel, batizada de Distribuidora Centro Oeste Iguatemi Ltda (Dcoil), foi inspecionada por auditores fiscais e procuradores do trabalho. E, mais uma vez, houve flagrante de condições extremamente degradantes.
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O Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego encontrou 228 trabalhadores em situação degradante nas frentes de trabalho da Usina Central de Porecatu, no Paraná.
O grupo, que investiga as condições dos trabalhadores da usina desde a semana passada, lavrou até agora 153 autos de infração, interditou cinco frentes de trabalho e apreendeu 39 ônibus que transportavam trabalhadores sem autorização.