Após viver momentos favoráveis no primeiro semestre, quando os preços das commodities atingiram valores recordes, os produtores terminam 2008 com um cenário bastante desfavorável, principalmente após o desenrolar da crise financeira mundial que interrompeu o fornecimento de crédito para o setor.
São Paulo, SP - A guinada pró-sustentabilidade nos bancos brasileiros deixou de lado o agronegócio, setor que representa mais de um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e que tem sido em muitos casos um dos principais vetores do desmatamento desenfreado da cobertura florestal em diferentes biomas, degradação do solo, poluição e assoreamento dos rios e da desordem na estrutura fundiária do país.
A poluição atmosférica, a fuligem da queima da cana-de-açúcar e o uso de agrotóxicos nas lavouras têm reduzido o número de nascimentos de bebês do sexo masculino, indicam estudos da USP e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
A hipótese é que as substâncias químicas -chamadas de desreguladores endócrinos-, presentes nesses poluentes alterem o mecanismo de regulação do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas e inibam a fabricação de espermatozóides que carregam o cromossomo Y (que determina o sexo masculino).
O II Plano Nacional de Reforma Agrária (II PNRA) terminou em 2007 e poucos se lembraram deste fato, ou seja, o governo Lula só faz a reforma agrária se quiser, pois, não tem mais nenhum plano para isso. Mas, o MDA/Incra continua produzindo “factóides” para enganar a sociedade através da mídia com notícias tais como: novo estudo sobre os índices de produtividade, ou então, há muitas terras sendo compradas por estrangeiro no Brasil. Aliás, o órgão governamental encarregado de cuidar desta última questão é o próprio Incra, e não se sabe por que ele não toma as providências contra estas vendas se elas por acaso, são irregulares. Quanto aos novos índices de produtividade que nunca têm sido decretados pelo governo Lula, é mais uma notícia do “me “me engana que eu gosto”.