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Estamos assistindo nos últimos tempos a um crescimento do interesse e busca por terras em todo o mundo, especialmente em razão da demanda por alimentos, agroenergias e matérias primas. Segundo recente estudo do Banco Mundial, de 2010, a demanda mundial por terras tem sido enorme, especialmente a partir de 2008, tornando a “disputa territorial” um fenômeno global. A transferência de terras agricultáveis (ou terras cultivadas) era da ordem de quatro milhões de hectares por ano antes de 2008. Só entre outubro de 2008 e agosto de 2009, foram comercializados mais de 45 milhões de hectares, sendo que 75% destes na África e outros 3,6 milhões de hectares no Brasil e Argentina, impulsionando aquilo que se convencionou chamar, na expressão em inglês, de “land grabbing”.
Por Sérgio Sauer e Sérgio Pereira Leite*
Em atividade cultural, entidades somam esforços para a reconstrução da sede da CPT de Cajazeiras/ PB
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O auditório Palazzo Festari, na cidade de Valdagno, Itália, esteve lotado nesta úlltima quinta-feira, dia 16. Dezenas de pessoas estiveram presentes para participar do lançamento do livro “Imagens de Resistências: Resistir para Existir”, do fotografo italiano e cooperante da CPT NE II, Carmelo Fioraso. A publicação revela uma realidade pouco conhecida no Brasil e no mundo: a história dos camponeses e camponesas que lutam por suas terras e territórios no Brasil. Foram dois anos de ensaio fotográfico, realizado entre 2009 e 2010, registrando imagens das comunidades tradicionais, acampamentos, assentamentos e trabalhadores nos canaviais do estado de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo. Junto com as fotografias de Carmelo Fioraso, o livro trás os versos do poeta e camponês paraibano João Muniz, de 29 anos, que vivenciou desde criança a luta pela Terra e a violência do modelo de produção do agronegócio em seu Estado.
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O Censo Agropecuário de 2006, divulgado apenas em 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou alguns dos impactos do uso de agrotóxicos em larga escala no Brasil. O país é o que mais utiliza produtos químicos no campo, e quem os administra são trabalhadores que, em sua maioria, não foram capacitados para essa ativividade insalubre.
Raquel Maria Rigotto*