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“A Embrapa sempre foi uma empresa pública pautada pelos interesses das classes dominantes no campo”, critica o agrônomo Horácio Martins de Carvalho na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line. Horácio é enfático ao dizer que o trabalho da Embrapa foi tomado pela lógica neocapitalista.
“Os processos de formação do pessoal da Embrapa, desde sua instituição, se colocavam entre os mais ousados do mundo. No entanto, apesar da multiplicidade de escolhas de onde estudar, a natureza da formação tendeu, mesmo que por vezes inconscientemente, para a construção de saberes no âmbito da racionalidade capitalista”, explica.
Horácio Martins de Carvalho é engenheiro agrônomo formado pela Escola Nacional de Agronomia da Universidade Rural do Brasil e especialista em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É membro do Conselho da Associação Brasileira de Reforma Agrária – ABRA, onde também foi presidente.
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Ela participou da Brigada Dissalinis e conviveu com famílias campesinas que viviam nas montanhas localizadas no Nord Ouest
A líder camponesa Maria Cavalcante, 31, natural de Flexeiras é técnica agrícola, mora no Assentamento Flor do Bosque e também participa do Movimento de Mulheres Camponeses. Ela saiu de Alagoas em março de 2009, para participar da missão solidária com o intuito de reconstruir o Haiti – país mais pobre das Américas e que foi assolado após um terremoto ocorrido em janeiro do ano passado.
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Nesta entrevista ao Jornal Sem Terra de janeiro, o engenheiro agrônomo e cientista social Horácio Martins de Carvalho faz uma profunda análise sobre a organização do agronegócio no mundo hoje e o lugar do Brasil nesse cenário. País com o maior estoque de terras agricultáveis, clima favorável à produção e governos entreguistas, o Brasil se configura, segundo Horácio, como o terceiro país na lista de prioridades dos planos de investimentos das grandes empresas transnacionais, que controlam os mercados de alimentos e agroenergia.
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Empreendedores investem na compra de terras e ampliam as plantações no Estado, cuja participação na produção agrícola nacional quase dobrou em dois anos
No comando de uma retroescavadeira recém-comprada, o fazendeiro Cornélio Sanders, dono de quase 50 mil hectares no sul do Piauí, brigava com a tecnologia da nova aquisição para remover uma pedra no meio de sua propriedade. Apesar de não conhecer bem os sistemas ultramodernos da máquina, o gaúcho, natural da cidade de Não-me-Toque, não quis perder tempo. Deixou o ambiente confortável do escritório para trás e partiu para o campo, naquela tarde quente e abafada de dezembro. Queria deixar tudo preparado para a chuva que prometia cair ainda naquela noite para, no dia seguinte, iniciar a plantação.