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A Comissão Pastoral da Terra – Nordeste II faz uma análise da conjuntura política e avaliação dos avanços, desafios e impasses da Reforma Agrária em 2010, ano em que se encerra a chamada “Era Lula”. Ao fim de mais um ano, que representa o encerramento de dois mandatos do Presidente Lula, os desafios e impasses históricos da Reforma Agrária no Brasil não foram superados. Em 2010, vimos a redução de 44% do número de famílias assentadas, com relação ao ano passado, além da redução de 72% no número de hectares destinados à Reforma Agrária. O Incra tornou-se ainda mais ineficaz com o seu orçamento reduzido em quase a metade em relação à 2009. Os números deste último ano da Era Lula explicitam: a Reforma Agrária não foi uma prioridade para o Governo Federal. A Reforma Agrária que deveria ser assimilada enquanto um Projeto de nação e de desenvolvimento sustentável, transformou-se em um precário programa de assentamentos, em nível bastante aquém das reais demandas dos homens e mulheres do campo.
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Lançado no dia 16, na Itália, o Livro “Imagens da Resistência – Resistir para Existir”, revela uma realidade pouco conhecida no Brasil e no mundo: o Brasil dos camponeses e camponesas que lutam por suas terras e territórios, resistem e teimam em existir. Para contar essa história: imagem e poesia. Junto com as fotografias de Carmelo Fioraso, o livro trás os versos do poeta camponês paraibano João Muniz, de 29 anos. O poeta nasceu na cidade de Itabaiana (PB), no povoado camponês Mendonça dos Moreiras, vizinho à antiga Fazenda Tanques, que hoje é o assentamento Almir Muniz, onde vive atualmente. Essa região foi marcada historicamente por duas culturas: a da poesia popular, radical em sua clareza; e a do latifúndio da cana de açúcar, violento por natureza.
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Estamos assistindo nos últimos tempos a um crescimento do interesse e busca por terras em todo o mundo, especialmente em razão da demanda por alimentos, agroenergias e matérias primas. Segundo recente estudo do Banco Mundial, de 2010, a demanda mundial por terras tem sido enorme, especialmente a partir de 2008, tornando a “disputa territorial” um fenômeno global. A transferência de terras agricultáveis (ou terras cultivadas) era da ordem de quatro milhões de hectares por ano antes de 2008. Só entre outubro de 2008 e agosto de 2009, foram comercializados mais de 45 milhões de hectares, sendo que 75% destes na África e outros 3,6 milhões de hectares no Brasil e Argentina, impulsionando aquilo que se convencionou chamar, na expressão em inglês, de “land grabbing”.
Por Sérgio Sauer e Sérgio Pereira Leite*
Em atividade cultural, entidades somam esforços para a reconstrução da sede da CPT de Cajazeiras/ PB
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