- Detalhes
- Categoria: Noticias
Com apenas duas horas de caminhada, mata adentro na Terra Indígena Araribóia, município de Arame (MA), a comissão composta por integrantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) avistou a primeira clareira de devastação da floresta deixada pelos madeireiros.Dali por diante foram mais quatro horas de provas da ação ilegal dos invasores da terra indígena até o desfecho no local que há uma semana é o centro de intensa repercussão nacional e internacional: o acampamento destruído do povo Awá-Guajá em situação de isolamento, dentro de uma grande clareira com cerca de 40 toras derrubadas de árvores.
- Detalhes
- Categoria: Noticias
Confira entrevista com membros da Brigada Dessalines, da Via Campesina Brasil, no Haiti, sobre a situação do país e dos haitianos dois anos após o derremoto que devastou o país.
(Por Luciana Taddeo - Do Opera Mundi)
“Vocês são brancos mesmo?”, perguntavam-se os haitianos que se juntavam em grupinhos para vê-los trabalhar e sujar as mãos de terra. O ato de pegar na enxada e se inclinar sobre a plantação para trabalhar na roça, carregar fardos de palha ou tirar água de um poço chamava a atenção dos negros, que paravam para contemplar a cena, abismados e imóveis por 20, 30 minutos.
- Detalhes
- Categoria: Noticias
Mais famílias de trabalhadores rurais estão sendo ameaçadas de despejo pelas obras da Transnordestina, em Pernambuco. Em Afogados da Ingazeira, sertão do Estado, 29 famílias que vivem às margens da linha férrea, nos sítios Gangorra, Macambira e bairro Borges temem serem expulsas de suas residências para dar lugar às obras da Ferrovia.
- Detalhes
- Categoria: Noticias
Nota Pública
Confira Nota Pública do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) sobre os desdobramentos da denúncia de morte de uma criança Awá Guajá, em Araribóia, Maranhão.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) vem a público esclarecer os desdobramentos da denúncia feita por indígenas Tenetehara (ou Guajajara) da aldeia Patizal, Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, sobre ataque sofrido pelos Awá-Guajá em situação de isolamento, entre setembro e outubro do ano passado na altura do município de Arame, onde os restos mortais carbonizados de uma criança foram encontrados pelos Tenetehara no meio da mata, durante caçada. Tornaram-se públicas, pelas mãos do Cimi, informações passadas pelos próprios indígenas e são por elas que respondemos, porque não jogamos na vala comum dos boatos depoimentos que remontam anos de denúncias da ação de invasores, sobretudo madeireiros, na Terra Indígena Araribóia. Não obstante, o Cimi mantém plena confiança na denúncia e acredita que algo de muito grave ocorreu no interior da terra indígena, afetando diretamente a segurança e as garantias de vida dos Awá-Guajá isolados.