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Nas gravações de “Chapada do Apodi – morte e vida”, conhecemos José Holanda. Agricultor sem terra, durante 12 anos, foi peão na fazenda Boca da Mata, no alto da Chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte. Ganhava muito pouco, comprava na bodega do fazendeiro, não podia criar animais e, de tempos em tempos, pulverizava com agrotóxico uma lavoura de algodão, usando nas costas uma bomba que acabava derramando veneno em seu corpo. Em 1997, ele e os companheiros que trabalhavam naquela fazenda se organizaram para ocupá-la e exigir sua desapropriação para a reforma agrária. Conseguiram: a antiga fazenda Boca da Mata é hoje o Assentamento Moaci Lucena.
Assista ao documentário na íntegra
CHAPADA DO APODI, MORTE E VIDA from AGROECOLOGIA on Vimeo.
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- Categoria: Pernambuco
A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) multou em R$2,5 milhões o Complexo Portuário e Industrial de Suape por praticar crime ambiental. A multa diz respeito às denúncias de pescadores tradicionais feitas ainda em abril deste ano sobre os impactos ambientais provocados pelas obras de dragagem e derrocagem praticadas por Suape, localizada entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco.
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- Categoria: Rio Grande do Norte
Durante a visita de ontem, 5 de setembro, à Chapada do Apodi, representantes da Igreja Católica do RN se solidarizam com a situação das famílias camponesas que estão sendo desapropriadas de suas terras, para dar lugar ao Projeto de Irrigação que beneficiará cinco multinacionais para plantação de frutas para exportação. “Estamos aqui por sabermos que terra é vida, é a garantia de um futuro. Todos precisam de terra, de água e de vida digna”, disse dom Mariano Manzana.
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Na manhã desta quinta-feira, dia 05 de setembro, sindicatos rurais, movimentos sociais e entidades da sociedade civil participaram de Audiência Pública, realizada na Assembleia legislativa do estado de Pernambuco para apresentarem e entregarem aos parlamentares da casa o documento “Diretrizes para reestruturação sócio-produtiva da região da zona da mata de Pernambuco”. O documento entregue foi fruto de uma construção coletiva envolvendo a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura de Pernambuco (Fetape), em conjunto com a Comissão Pastoral da Terra, o Centro Sabiá e vários outros parceiros. A elaboração das propostas e a produção do texto foi subsidiada por um ciclo de reuniões, oficinas e seminário, que, além de envolver as organizações que assinam as Diretrizes, possibilitaram a escuta de moradores da região, pesquisadores e economistas. O resultado são 85 propostas divididas nos eixos: permanência e acesso à terra e ao território; assalariamento rural; sistema produtivo, agroecologia, segurança e soberania alimentar; e políticas públicas e projetos/programas sociais.