Em audiência com Paulo Câmara, comitiva propõe medidas para combater violência e conflitos agrários na Mata Sul de PE
- Detalhes
- Categoria: Pernambuco
Em João Pessoa, ato público em frente ao Ministério da Economia denuncia Pacote do Veneno de Bolsonaro
- Detalhes
- Categoria: Paraíba
Um protesto em frente ao Ministério da Economia de João Pessoa, na Paraíba, denunciou, na manhã da última quarta-feira (16), o chamado “Pacote do Veneno” de Bolsonaro, isto é, a liberação de mais agrotóxicos no Brasil.
O ato simbólico na avenida Epitácio Pessoa, principal via da cidade, chamou atenção para o descaso do governo com a agricultura familiar, o aumento da fome e da inflação no país, os desmatamentos, queimadas e outros ataques ao meio ambiente provocados pelo agronegócio no Brasil.
Entidades representantes dos trabalhadores, movimentos sociais e lideranças políticas da Paraíba participaram do ato simbólico. Entre elas, CPT, MST, MTD, MAB, Fetag, Levante Popular da Juventude, ADUFPB e mandatos do deputado Federal Frei Anastácio e da deputada Estadual Cida Ramos.
Para a CPT, o fortalecimento do agronegócio, a aprovação de milhares de venenos para a produção dos alimentos que chegam a mesa do povo brasileiro, a fome e a miséria e a destruição do meio ambiente são resultados do governo desastroso de Bolsonaro.
A manifestação foi considerada pela CPT de João Pessoa como um ensaio para mais lutas que estão por vir pelo Fora Bolsonaro.
“Pacote do Veneno” - O chamado “Pacote do Veneno” é o Projeto de Lei 6299/02, que pretende flexibilizar ainda mais o uso de agrotóxicos no país. Isso é motivo de preocupação das organizações sociais do campo e ambientalistas porque nos últimos quatro anos mais de 2.000 agrotóxicos já foram liberados – um recorde negativo para a saúde humana e o meio ambiente.
Foto: Ascom ADUFPB
Governador de Alagoas promete a reforma agrária de três acampamentos até final de março
- Detalhes
- Categoria: Alagoas
Representantes das comunidades de Bota Velha, Mumbuca e Nossa Senhora de Guadalupe foram recebidos por Renan Filho nessa quinta-feira, 17
O governador do estado de Alagoas, Renan Filho (MDB), recebeu, na tarde da quinta-feira, 17/02, representantes das comunidades de três ocupações sem-terra que ultrapassam duas décadas produzindo alimentos enquanto enfrentam conflitos no campo e incertezas sobre seu futuro: os acampamentos Bota Velha e Mumbuca, situados na zona da mata, no município de Murici, e Nossa Senhora de Guadalupe, no agreste, em Igaci.
Depois de idas e vindas ao Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), em um processo de mobilização, as famílias camponesas acompanhadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) escutaram do próprio governador as respostas à promessa de regularização fundiária das terras onde vivem e trabalham. A audiência foi fruto de uma negociação que vêm se arrastando desde 20 de julho do ano passado, quando Renan Filho garantiu os recursos para a aquisição das áreas em debate.
Acampamento Nossa Senhora de Guadalupe (Igaci) – Na audiência, o governador assinou o projeto de lei que dispõe sobre a doação do imóvel rural pertencente ao patrimônio do estado de Alagoas para as famílias acompanhadas pela CPT, que estão vivendo na área desde 2009, e prometeu que vai se empenhar, pessoalmente, junto aos deputados aliados, com intuito de garantir a celeridade da aprovação da proposta. A CPT também irá buscar apoio dos deputados conhecidos.
Acampamento Bota Velha (Murici) – Também se aproxima de um final positivo o impasse sobre a área do acampamento Bota Velha. De acordo com o presidente do Iteral, Jaime Silva, enfim, o governo e o proprietário da fazenda entraram em acordo para a desapropriação de uma área de 250 hectares para fins de utilidade pública, que será destinada ao assentamento. Segundo o procurador Aderval Tenório, esse processo ocorrerá com brevidade por ser de comum acordo entre as partes.
Acampamento Mumbuca (Murici) – O caso de Mumbuca está sendo resolvido em diálogo com a Caixa Econômica Federal (CEF), atual proprietária do imóvel rural ocupado há 23 anos pelos agricultores e agricultoras. O governo de Alagoas irá repassar o recurso negociado para o Iteral, que irá viabilizar a aquisição da área.
A perspectiva, segundo Renan Filho, é que até o final do mês de março esses passos sejam dados e as famílias que moram e produzem nessas três áreas terão a segurança jurídica necessária para trazer mais tranquilidade às suas vidas.
Ao final da audiência, Heloísa do Amaral, coordenadora da CPT em Alagoas, ressaltou que existem áreas emblemáticas de luta pela terra no estado acompanhadas por outras organizações que também precisam da atenção do governo estadual e informou que essas áreas estarão na pauta de reivindicações da próxima manifestação das mulheres do campo, marcada para o Dia Internacional da Mulher, 08 de março. O governador respondeu que estará presente e vai receber as camponesas.
Lara Tapety - Ascom CPT/AL
Foto: Heloísa do Amaral - CPT/AL
- Entidades e parlamentares cobram rigor nas investigações do assassinato do menino Jonathas, em audiência com o secretário de Defesa Social
- URGENTE - Criança de nove anos é assassinada a tiros; menino era filho de liderança do Engenho Roncadorzinho, na Mata Sul de PE
- Campanha Contra os Agrotóxicos chama mobilização contra Pacote do Veneno
- Avança o processo de reforma agrária de três acampamentos acompanhados pela CPT em Alagoas
Página 187 de 247
Notícias dos estados
Comissão Pastoral da Terra Nordeste II
Rua Esperanto, 490, Ilha do Leite, CEP: 50070-390 – RECIFE – PE
Fone: (81) 3231-4445 E-mail: cpt@cptne2.org.br