O Conselho do Cimi e sua Diretoria, na última reunião ordinária realizada nos dias 24 a 27 de novembro, analisaram a realidade vivida pelos povos indígenas, bem como as lutas empreendidas pela defesa e garantia de seus direitos no Brasil e no continente. Apesar das constantes violências, das situações de intolerância, preconceitos e genocídio, os povos asseguraram importantes vitórias, particularmente no Equador, com a aprovação de uma nova Constituição que reconhece a plurinacionalidade, possibilitando assim que os povos indígenas exerçam o seu direito e seus princípios de justiça, e na Bolívia a vitória do presidente Evo Morales no referendo em que o confirmou na presidência daquele país.
Era 30 de novembro de 1964. O general Castelo Branco, primeiro presidente militar do País, promulgava o Estatuto da Terra, defendendo a reforma agrária. Até hoje permanece a dúvida: por que o regime autoritário adotou a proposta que mais combatia?
A missionária Dorothy Stang recebeu na semana passada, a título póstumo, o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas, por sua luta pelos direitos de comunidades da Amazônia e por justiça. Dorothy foi morta por pistoleiros em 2005, aos 73 anos, com seis tiros nas costas, em Anapu, no Pará. A religiosa pertencia à Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namur, com sede no Estado de Ohio (EUA).
A guerra pela atualização dos índices de produtividade dos campos brasileiros recomeçou em Brasília. Concluída pelos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (MDA), a proposta deve ser apresentada ainda nesta semana no Conselho Nacional de Política Agrícola. A bancada ruralista, no entanto, ameaça paralisar os trabalhos na Câmara dos Deputados se o governo federal não desistir da revisão dos números.