Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

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 Cerca de cem trabalhadores sem terra bloqueiam a BR 232, na altura do Parque Aquático do município de Moreno, Região Metropolitana do Recife. O bloqueio teve início às 7h e os trabalhadores protestam pela desapropriação imediata das terras do Engenho Una, pertencente a Usina Bulhões e localizado no mesmo município. Na manhã de ontem, dia 18, cerca de 50 Policiais Militares e do Batalhão de Choque realizaram ação de reintegração de posse contra as famílias que encontravam-se acampadas no Engenho desde o último dia 01 de setembro. Para entender o caso do Conflito no Engenho Una, clique aqui.

 

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Cerca de 50 Policiais Militares e do Batalhão de Choque realizam, neste momento, despejo contra as famílias de trabalhadores Sem Terra acampadas no Engenho Una, localizado no município de Moreno, região Metropolitana do Recife. De acordo com informações locais, os Policiais chegaram ao Engenho por volta das 8h40 de hoje (18/11), acompanhados de oficial de justiça e já destruíram cerca de 30 barracas dos Sem Terras. As famílias, ligadas ao MST e a CPT, encontram-se reunidas na Casa Grande do Engenho Una, localizada a poucos metros do Batalhão de Choque. Ainda segundo informações do local, as famílias estão reagindo pacificamente e alerta a qualquer situação de emergência.

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Manifestantes liberaram, por volta do meio dia desta terça-feira, o tráfego da BR-428, no município de Orocó, Sertão de Pernambuco. O ato teve início às 7h30, na altura do quilômetro km 69 da rodovia federal, fechando o trânsito nos dois sentidos.


De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o protesto foi realizado por cerca de mil pessoas, que pedem a construção de uma adutora na região. Uma equipe da PRF negociou a liberação da rodovia.

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“Moradores temem ficar isolados do resto da cidade. Obras que já duram cerca de dois anos diminuiu acesso ao bairro e micro empresas instaladas às margens da BR, estão fechando as portas”, centenas de moradores dos bairros do Cruzeiro e de Sucupira, em Arcoverde-PE no sertão do estado, realizaram um protesto na manhã de hoje (11), contra as obras da Transnordestina. 
 
A manifestação foi realizada de forma pacífica e contou a participação dos moradores que queimaram pneus e bloquearam a BR por alguns minutos. A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o GATI, a vereadora Célia Cardoso e um Procurador Estadual estiveram presentes e conversaram com os moradores. 
 
De acordo com o projeto, parte da BR 232, foi retirada para construir uma linha férrea e posteriormente reconstruir a BR. A obra que já dura cerca de dois anos está em sua fase final e uma mudança no projeto inicial irritou os moradores. Se a mudança for mantida, haverá um desnível de cerca de 50 cm entre a BR e as ruas, impossibilitando o trajeto de veículos e pessoas, que terão de utilizar um retorno bem distante do que existia antes do início da obra.
 
Segundo Roberto Cavalcanti, diretor da Associação Aliança, entidade representativa do bairro, a insatisfação da comunidade se deu não só pelo transtorno da obra, mas pela falta de diálogo entre empresa e a comunidade. “No início, a empresa fez reuniões conosco e com os moradores para apresentar o projeto, prometendo inclusive ações sócio assistenciais no bairro, até para minimizar os impactos e transtornos da obra. Mas, na realidade, o bairro do Sucupira está isolado do resto da cidade e o acesso aos serviços de segurança, viaturas, ambulâncias e transporte escolar é prejudicado. Com essa limitação de acesso e a construção desse retorno distante do que existia anteriormente, cremos que haverá desvalorização dos imóveis na área. Os moradores querem que seja mantido o acesso do bairro Sucupira pela Rua José Ferreira de Lima até a José de Siqueira Brito, que dá acesso ao Hospital e ao centro da cidade ” – justifica.
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