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Famílias denunciam empresa imobiliária por violações de direitos e ameaças para que saiam do local onde vivem há várias gerações.
Mais um conflito fundiário praticado por empresas imobiliárias contra famílias agricultoras posseiras na Zona da Mata Sul de Pernambuco é relatado à Comissão Pastoral da Terra. Desta vez, a situação de conflito atinge as famílias do Engenho Batateiras, localizado no município de Maraial. Segundo moradores do local, as famílias estão enfrentando ameaças de expulsão, intimidações e destruições realizadas pela empresa IC – Consultoria e Empreendimentos imobiliários LTDA, de origem Alagoana.
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Dona Maria do Socorro Lima, 65, é uma camponesa que produz de forma agroecológica e vive há mais de 30 anos no sítio Flamengo, localizado no município de Garanhuns (PE), junto com outras famílias camponesas posseiras. A maioria já conquistou o direito ao usucapisão; Dona Maria ainda não.
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- No município de Jaqueira, Zona da Mata Sul do Estado de Pernambuco, vivem cerca de 1.200 famílias de pequenos agricultores distribuídas em comunidades rurais denominadas Fervedouro, Barro Branco, Caixa D’água, Laranjeira, Várzea Velha, entre outras. As famílias vivem no local há gerações, desenvolvendo atividades agrícolas, das quais retiram seu sustento. Organizam-se em agrovilas ou em sítios e possuem vasta produção de alimentos, tais como banana, macaxeira, milho, inhame, batata e diversas frutas e hortaliças. As famílias vivem em terras da Usina Frei Caneca, a qual paralisou suas atividades no setor sucroalcooleiro há mais de uma década.
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A Comissão Pastoral da Terra recebeu denúncia de que um trabalhador, morador da comunidade do Engenho Fervedouro, em jaqueira (PE), foi perseguido e abordado violentamente por dois homens no fim da tarde do último dia 26 de junho de 2020. Edeilson Alexandre saia da comunidade de Fervedouro em direção ao seu trabalho quando, na pista, percebeu que estava sendo seguido por dois carros, sendo um Fiat Uno prata, com placa do Cabo de Santo Agostinho, e um Prisma de cor preta. Nas proximidades do trevo de Maraial, um dos carros trancou bruscamente Edeilson, causando-lhe ferimentos nos pés e o obrigando-lhe a jogar sua moto para fora da pista.
Segundo relato enviado à CPT, dois homens saíram do carro e foram em direção ao trabalhador. Um deles apontou uma arma para a sua cabeça e perguntou se ele estava armado e para onde estaria indo. Apresentaram-se como policiais civis, mas se recusaram a identificar-se para o trabalhador. Ainda de acordo com relatos, o segundo carro ficou parado no meio da pista durante a abordagem. O trabalhador conseguiu chegar a sua casa com marcas dos ferimentos nos pés e está providenciando o Boletim de Ocorrência.
A Comissão Pastoral da Terra recebeu a informação com preocupação, pois a área em que o fato ocorreu já enfrenta um conflito fundiário que provoca aflição e temor às famílias da comunidade. A CPT requer que órgãos competentes investiguem e apurem as motivações do episódio e se há ligações com a luta das famílias pelo direito à terra no local onde vivem há mais de setenta anos.
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