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Desde o mês de julho deste ano, quando a IC Consultoria e Empreendimentos Imobiliários chegou de fato às terras do Engenho Batateiras, no município de Maraial, Mata Sul de Pernambuco, famílias agricultoras locais relatam não ter tido um minuto de descanso.
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Apesar das promessas da Prefeitura de #Maraial (PE), da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos e da de Desenvolvimento Agrário, as porteiras que trancam a comunidade camponesa de #Batateiras ainda não foram retiradas. A comunidade está revoltada uma vez que as autoridades ainda não garantiram a retirada dos bloqueios.
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Nessa quinta-feira, 27, camponeses e camponesas da comunidade do Engenho Batateiras, em Maraial (PE), foram ao encontro do prefeito do município, Marquinhos Moura, para cobrar a reabertura da via pública e das entradas e saídas que dão acesso ao Engenho e aos sítios. Todas elas foram bloqueadas com porteiras e arames farpados instalados pelo empresário Walmer Almeida da Silva, que se diz o novo dono das terras.
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Para combater a pandemia, as palavras de ordem são solidariedade e cuidado. É desta forma que grupos de camponeses e camponesas do Sertão do Pajeú estão empenhados na luta contra o coronavírus. Além de doar alimentos às populações que mais necessitam, a novidade é que, agora, estão participando de capacitações que lhes permitem atuar como agentes populares de saúde em suas comunidades. “Com a capacitação, esses camponeses e camponesas poderão ajudar suas comunidades na identificação de necessidades e vulnerabilidades e assim fortalecer a prevenção da Covid-19”, explica Rosana Bevenuto, agente pastoral da CPT no Pajeú.
Rosana é uma das integrantes da Pastoral que está acompanhando o processo de formação dos e das agentes populares de saúde no Sertão do estado. Ela conta que várias turmas estão se formando e envolvem dezenas de pessoas voluntárias. Dentre elas, cinquenta são agricultores e agricultoras de comunidades acompanhadas pela CPT na região, como Varzinha dos Quilombolas, assentamento Socorro e Ramada da Quixabeira, localizadas no município de Iguaracy. Há ainda a perspectiva de ampliar a capacitação para outras comunidades nas próximas semanas. Uma turma formada por 12 pessoas do campo e da cidade já concluiu a formação no município de Afogados da ingazeira e está pronta para contribuir com a prevenção do vírus nas comunidades. “É uma experiência muito produtiva. Adquirimos conhecimentos sobre como impedir e prevenir a chegada do coronavírus em nossas comunidades”, destaca a jovem Ceiça Quilombola, como é conhecida.
Organizada pela Campanha Mãos Solidárias em parceria com a Fiocruz e com a UFPE, a capacitação conta com uma carga horária de 20 horas de atividades presenciais e práticas. O curso é dividido em três módulos. No primeiro, os/as participantes estudam sobre os sintomas da Covid-19 e como tratá-la. Nesta etapa, também são vistos temas como saúde coletiva, planejamento e organização da atenção básica. Já no segundo módulo, o tema é “Cuidando da minha comunidade”, por meio do qual os/as participantes discutem sobre os saberes populares em torno das plantas medicinais. Por fim, o tema do terceiro módulo é “Sem direitos não dá para ficar em casa”. Neste último, são debatidas estratégias de solidariedade para combater os efeitos da pandemia. A certificação da formação fica por conta das Instituições de Ensino e Pesquisa parceiras: Fiocruz e UFPE.
Com a capacitação dos/as agentes populares de saúde no Sertão, as ações de solidariedade ganham ainda mais força. É que nas etapas do curso, os grupos devem elencar outras iniciativas que podem ser tomadas para fortalecer o cuidado comunitário. “As comunidades, as associações, os movimentos e pastorais sociais, os voluntários e as voluntárias, do campo e da cidade, têm se doado para juntos/as, em rede, agir durante a pandemia. Tudo indica que as ações de solidariedade não ficarão por aqui. Continuarão com mais força e com mais pessoas envolvidas na Campanha Mãos Solidárias. E o que move essas ações são a solidariedade e o amor à vida e ao outro. É o povo cuidando do povo”, ressalta Denis Venceslau, agente pastoral da CPT no Pajéu.
Com informações da Equipe CPT Pajeú Moxotó/PE
Imagens: Facebook CPT Pajeú Moxotó/PE
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