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Para combater a pandemia, as palavras de ordem são solidariedade e cuidado. É desta forma que grupos de camponeses e camponesas do Sertão do Pajeú estão empenhados na luta contra o coronavírus. Além de doar alimentos às populações que mais necessitam, a novidade é que, agora, estão participando de capacitações que lhes permitem atuar como agentes populares de saúde em suas comunidades. “Com a capacitação, esses camponeses e camponesas poderão ajudar suas comunidades na identificação de necessidades e vulnerabilidades e assim fortalecer a prevenção da Covid-19”, explica Rosana Bevenuto, agente pastoral da CPT no Pajeú.
Rosana é uma das integrantes da Pastoral que está acompanhando o processo de formação dos e das agentes populares de saúde no Sertão do estado. Ela conta que várias turmas estão se formando e envolvem dezenas de pessoas voluntárias. Dentre elas, cinquenta são agricultores e agricultoras de comunidades acompanhadas pela CPT na região, como Varzinha dos Quilombolas, assentamento Socorro e Ramada da Quixabeira, localizadas no município de Iguaracy. Há ainda a perspectiva de ampliar a capacitação para outras comunidades nas próximas semanas. Uma turma formada por 12 pessoas do campo e da cidade já concluiu a formação no município de Afogados da ingazeira e está pronta para contribuir com a prevenção do vírus nas comunidades. “É uma experiência muito produtiva. Adquirimos conhecimentos sobre como impedir e prevenir a chegada do coronavírus em nossas comunidades”, destaca a jovem Ceiça Quilombola, como é conhecida.
Organizada pela Campanha Mãos Solidárias em parceria com a Fiocruz e com a UFPE, a capacitação conta com uma carga horária de 20 horas de atividades presenciais e práticas. O curso é dividido em três módulos. No primeiro, os/as participantes estudam sobre os sintomas da Covid-19 e como tratá-la. Nesta etapa, também são vistos temas como saúde coletiva, planejamento e organização da atenção básica. Já no segundo módulo, o tema é “Cuidando da minha comunidade”, por meio do qual os/as participantes discutem sobre os saberes populares em torno das plantas medicinais. Por fim, o tema do terceiro módulo é “Sem direitos não dá para ficar em casa”. Neste último, são debatidas estratégias de solidariedade para combater os efeitos da pandemia. A certificação da formação fica por conta das Instituições de Ensino e Pesquisa parceiras: Fiocruz e UFPE.
Com a capacitação dos/as agentes populares de saúde no Sertão, as ações de solidariedade ganham ainda mais força. É que nas etapas do curso, os grupos devem elencar outras iniciativas que podem ser tomadas para fortalecer o cuidado comunitário. “As comunidades, as associações, os movimentos e pastorais sociais, os voluntários e as voluntárias, do campo e da cidade, têm se doado para juntos/as, em rede, agir durante a pandemia. Tudo indica que as ações de solidariedade não ficarão por aqui. Continuarão com mais força e com mais pessoas envolvidas na Campanha Mãos Solidárias. E o que move essas ações são a solidariedade e o amor à vida e ao outro. É o povo cuidando do povo”, ressalta Denis Venceslau, agente pastoral da CPT no Pajéu.
Com informações da Equipe CPT Pajeú Moxotó/PE
Imagens: Facebook CPT Pajeú Moxotó/PE
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Organizações sociais de direitos humanos de Pernambuco ingressaram nessa quinta-feira, 20, com representação na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS PE) contra o delegado titular da Polícia Civil em Jaqueira, Flávio Marcel Sorolla. Assinam o documento a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do estado de Pernambuco (FETAPE), o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), o Observatório Popular de Direitos Humanos (OPDH) e o Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social (CENDHEC).
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A Comissão Pastoral da Terra em João Pessoa (PB) está acompanhando o retorno das feiras agroecológicas que funcionam na cidade. Desde a primeira semana do mês de julho, a prefeitura e o Governo do Estado da Paraíba iniciaram um processo de retomada das atividades econômicas, onde se inserem as feiras livres e as feiras agroecológicas.
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A retomada é acompanhada por uma série de medidas que visam à segurança e à saúde das famílias camponesas e da população que busca alimentos agroecológicos
Após quatro meses, camponesas e camponeses acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) estão se preparando para o retorno gradativo das feiras livres e agroecológicas no município de João Pessoa, na Paraíba. A reabertura desses espaços faz parte da sexta semana do plano de flexibilização das atividades no município. A retomada está sendo acompanhada por uma série de medidas e ações estratégicas que visam à segurança e à saúde das famílias camponesas e da população que busca alimentos agroecológicos.
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