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Os índios que estão acampados no assentamento Mucatu, em Alhandra,um dia depois de serem despejados pela polícia de dois lotes, que pertenceriam ao coronel da PM,Lima Irmão, receberam a visita de muitos padres brasileiros e estrangeiros que estão participando de um encontro em Campina Grande. Entre eles, estavam o bispo da Diocese de Nova Iguaçu, da Comissão de Direitos Humanos, no Rio de Janeiro, Dom Luciano Bergamin, e Frei Beda,que desenvolve trabalhos sociais em vários estados brasileiros.
Dom Luciano classificou a ação como falta de sensibilidade das autoridades em relação à luta por terra e contra o capitalismo. Ele disse que é incrível o que está acontecendo no local. “Tantos lugares, com tanta terra nesse estado e mesmo assim reprimem índios e trabalhadores que estão lutando pela sobrevivência de suas famílias”, disse.
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O Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra-PB) afirmou na manhã desta sexta-feira (27) que o coronel Lima Irmão, ex-comandante da Polícia Militar da Paraíba , não é assentado da Reforma Agrária. A declaração é do ouvidor agrário do órgão na Paraíba, Cleofas Ferreira Caju. Ele condenou veementemente a ação violenta da Polícia Militar no final da tarde de quinta-feira no cumprimento de um mandado de reintegração de posse no assentamento Mucatu, em Alhandra, onde o ex-comandante da PM seria o beneficiário.
Diante dessa situação o ouvidor agrário do Incra adiantou que foi criada uma comissão para investigar a forma de como o ex-comandante da PM adquiriu esses lotes. Cleofas Ferreira explicou que o assentamento Mucatu é um projeto de reforma agrária já emancipado onde o Incra tomou todas as providências estruturais com a determinação de cláusulas resolutivas a serem cumpridas pelos assentados.
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A área em questão está localizada na região da Grande Mucatu e é alvo de um conflito envolvendo as famílias e a Emprersa Elizabeth, que adquiriu lotes na região de forma ilegal para instalar uma fábrica de cimentos.
Hoje, dia 27, foi um dia de muita tensão na região da Grande Mucatu, litoral sul da Paraíba. Cerca de 100 famílias indígenas da etnia Tabajara e trabalhadores rurais assentados de Mucatu foram alvo de violência e de despejo ilegal por parte da Policia Militar, após ocupação de uma área na região ontem (26). Após várias denúncias de ilegalidade, a tropas da PM foram retiradas do local apenas às 12h de hoje. Neste momento, a PM e seguranças particulares da Empresa Elizabeth encontram-se de vigília à 3km de onde estão os indígenas e trabalhadores rurais assentados. As famílias temem que novas ações de ilegalidade e de violência da policia militar e da Empresa Elizabeth aconteçam a qualquer momento.
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Mais de cem trabalhadores e índios tabajaras ocuparam, na manhã desta quinta-feira (26), duas parcelas de terras no assentamento Mucatu, em Alhandra. Segundo o deputado estadual Frei Anastácio (PT), a terra de um ex-assentado da reforma agrária teria sido comprada pelo ex-comandante da Polícia Militar da Paraíba, coronel Lima Irmão há alguns anos para criar gado. Um enviado do INCRA já está na área para investigar o caso.
“Os trabalhadores e os índios descobriram que o coronel estaria vendendo os dois lotes para a Cerâmica Elizabeth, que está planejando implantar uma fábrica de cimento no local. Ao terem informação da transação de possível venda, os trabalhadores e índios realizaram aocupação do local, já que os lotes estão nas mãos do coronel, de forma ilegal, sem nenhum registro no INCRA” informou Frei Anastácio.