Alguns dos problemas que atravancaram as reuniões desta quinta foram esclarecidos no meio da tarde.
O governo Argentino confirmou que é um dos que trabalha para alterar o documento. Os argentinos queriam ver retiradas do texto as menções ao final de “medidas restritivas” no comércio internacional de alimentos. Para aceitar o texto final, eles aceitaram que fosse feita apenas uma ressalva sobre o assunto.
O país impôs recentemente medidas para tentar diminuir a exportação de alimentos, com o objetivo de conter a inflação interna.
Outro país que queria ver mudanças no documento final é Cuba. O país queria introduzir de forma indireta a discussão sobre o embargo feito pelos Estados Unidos à ilha. Os americanos não aceitaram as alterações.
No começo do dia, um diplomata europeu ouvido pelo site em inglês da BBC disse que o Brasil e outros países latino-americanos estavam se negando a assinar o documento porque ele apresentava de forma negativa os biocombustíveis.
Os representantes brasileiros, no entanto, negaram que tenha havido grandes problemas em torno do debate sobre o etanol e que foi possível chegar a um texto consensual.