Houve redução na intensidade do desmatamento ao longo da BR-163, no eeste do Pará, cuja região nos últimos meses havia sido o principal foco de desmatamento na Amazônia.
O desmatamento acumulado de agosto a setembro de 2009 (dois primeiros meses do calendário atual de desmatamento) totalizou 489 km², o que representa um aumento de 16% em relação ao desmatamento ocorrido no mesmo período do ano anterior, o qual somou 423 km².
O desmatamento ocorreu em maior proporção, em setembro de 2009, nos Estados do Pará (29%), Rondônia (23%) e Amazonas (22%). Em menor proporção, em Mato Grosso (14%), Acre (8%), Roraima (3%) e Amapá (1%).
Considerando agosto e setembro de 2009, a degradação florestal somou 202 km² na Amazônia Legal, o que equivale a uma média mensal de 101 quilômetros. Do total de florestas degradadas no período, 42% ocorreram em Mato Grosso, 26% no Pará, 14% em Rondônia, 9% no Acre e 7% no Amazonas. Os outros estados contribuíram somente com 2% do total.
Ao se comparar o desmatamento acumulado nos dois primeiros meses do calendário oficial de medição (agosto e setembro de 2009) em relação ao mesmo período do ano passado (agosto e setembro de 2008), houve um aumento de 16% no desmatamento.
O desmatamento acumulado no período de agosto a setembro de 2009 foi 489 km², enquanto que no mesmo período do ano anterior foi 423 km².
Em setembro de 2009, o desmatamento ocorreu de forma mais proporcional entre os Estados do Pará (29%), Rondônia (23%) e Amazonas (22%), os quais somados representaram 74% do total desmatado. O desmatamento foi um pouco menor em Mato Grosso (14%), seguido pelo Acre (8%), Roraima (3%) e Amapá (1%).
O SAD registrou 39 km² de desmatamento em Assentamentos de Reforma Agrária. Os assentamentos mais afetados pelo desmatamento foram Campos de Pilar, em Aveiro (PA), Boa Esperança, em Sena Madureira (AC) e Jatapu, em Caroebe (RR).
O SAD monitorou em setembro a quase totalidade (96%) da Amazônia Legal (exceto Maranhão que não foi objeto de análise), pois somente 4% do território estavam cobertos por nuvens. Além disso, do desmatamento total detectado em setembro de 2009, somente 7% (14 km²) podem ter ocorrido nos meses anteriores devido estarem situados em áreas cobertas por nuvens.
Fonte: Blog da Amazônia - Terra - Altino Machado