
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) denuncia que a poluição das águas é conseqüência da pressa com que foi concedida a licença ambiental de Santo Antônio devido a pressão das empresas envolvidas, principalmente Furnas e Odebrecht, acionistas majoritárias da obra. A necessidade de lucro imediato se sobrepôs a preocupação com o meio ambiente e a população ribeirinha. O MAB também questiona a licença ambiental concedida para a construção da Hidrelétrica de Jirau, também no rio Madeira. Os ministérios públicos federal e estadual de Rondônia ajuizaram uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra o presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e seu diretor de licenciamento. As liminares pedem o afastamento de ambos e a anulação das licenças de instalação concedida por eles.
Fonte: MAB