No primeiro dia da jornada pelo limite da propriedade, os trabalhadores e trabalhadoras das areas de assentamento ligadas a CPT PE seguiram para o bairro Alto dos dois irmãos, no município de Paudalho, zona da mata norte do estado. Os agricultores e agricultoras seguiram pelas ruas do bairro, visitando e dialogando com as famílias e, através de um "porta a porta", entregaram materiais educativos sobre a Campanha e o plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra. Os trabalhadores chegaram a dialogar com mais de mil pessoas da comunidade.
No primeiro dia da jornada pelo limite da propriedade, os trabalhadores e trabalhadoras das areas de assentamento ligadas a CPT PE seguiram para o bairro Alto dos dois irmãos, no município de Paudalho, zona da mata norte do estado. Os agricultores e agricultoras seguiram pelas ruas do bairro, visitando e dialogando com as famílias e, através de um "porta a porta", entregaram materiais educativos sobre a Campanha e o plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra. Os trabalhadores chegaram a dialogar com mais de mil pessoas da comunidade.
No período da noite, a comunidade local se reuniu na Escola Confederação do Equador, no bairro Alto dos dois Irmãos, para assistir à exibição do Vídeo “Do Bagaço a Liberdade” e o vídeo da Campanha pelo Limite da Propriedade. Após a exibição dos vídeos, com a sala cheia, os trabalhadores e trabalhadoras assentadas da Reforma Agrária debateram com professores, estudantes e integrantes da comunidade sobre suas experiências de luta pela Reforma Agrária, a necessidade de limitar a propriedade da terra para garantir a soberania territorial, alimentar e justiça social no campo brasileiro.
Durante o debate, uma das presentes, a professora de História Luciana Maria destacou a importância de realizações de debates como esse, pois as informações que a maioria da população tem acesso é pela grande mídia, que não mostra a realidade da luta do povo campones pelos seus direitos. Para Marilene Ferreira, do assentamento Ismael Felipe, no município de Tracunhaém, o debate com a comunidade foi importante, porque muitos ainda tinham preconceito com a luta pela Reforma Agrária e a jornada foi importante pra conscientizar a população sobre um debate que a sociedade desconhece. “O dia-a dia só nos mostra que cada vez mais a concentração de terras aumenta e muitos trabalhadores e trabalhadoras são escravizados para enriquecer o patrão, o latifundio. É preciso limitar a propriedade da terra e acabar com a violência no campo no Brasil”, complementa.
As atividades da jornada continuam até o próximo dia 17, quando é comemorado o dia internacional de luta pela Reforma Agrária. Hoje os trabalhadores seguem para o município de Carpina e amanhã, os trabalhadores seguirão mobilizando e dialogando com as famílias de Tracunhaém.
Setor de comunicação da CPT NE2