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O ano de 2015 foi marcado pelo desmonte de órgãos do Governo e por cortes de recursos públicos para a Reforma Agrária e demarcação de territórios quilombolas e indígenas. A aliança do Estado brasileiro com o agronegócio se intensificou, atingindo diretamente o conjunto dos povos do campo. A violência contra as comunidades camponesas e povos indígenas foi praticada não só pela lógica do capitalismo, como também pelo Estado brasileiro.
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Em tempo de natal, as comunidades camponesas e a CPT partilham as lutas travadas e as conquistas alcançadas no ano que se finda. Também, anunciam o que deve ser alentado na luta pela emancipação dos povos e pela dignidade das comunidades camponesas em 2016. Entre tantos desafios, a unidade entre os povos é um dos aspectos considerados mais valiosos para enfrentar mais um ano de cenário adverso para as populações camponesas.
A partilha sobre as lutas e as esperanças para 2016 ocorreu em encontro celebrativo, realizado na CPT em Recife, na última semana, que reuniu diversas representações de comunidades, de movimentos sociais e tantos companheiros e companheiras que contribuem com a CPT e as comunidades em situação de conflito. Confira abaixo algumas das mensagens deixadas pelos lutadores e lutadoras do povo. O que de bom, de belo, justo e verdadeiro as comunidades comunicam sobre o ano de 2015 e os desafios para 2016.
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"A Diretoria e a Coordenação Executiva Nacional da Comissão Pastoral da Terra – CPT vêm a público se manifestar sobre o grave momento da conjuntura nacional, cujo foco na polarização da crise política, em muito enviesada e distorcida, obscurece a percepção dos atuais conflitos violentos contra os povos do campo". Confira a Nota da Comissão Pastoral da Terra sobre a atual conjuntura nacional: