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A Quaresma continua a mesma e, com as Campanhas da Fraternidade, cada vez melhor. É um tempo que rememora os 40 anos do povo de Israel no deserto, ou 40 dias de Jesus no deserto, ou 40 dias que a Igreja delimitou como anteriores à celebração da Páscoa. Os sinais de “conversão”, no sentido de “rasgar os corações e não as vestes”, são o jejum, a oração e a esmola. Mas, o que importa é a conversão permanente.
Entretanto, ao trazer o tema da CF relacionando a fraternidade com o cuidado dos biomas brasileiros, a Igreja fala aos católicos, às outras Igrejas e a todo povo brasileiro. Agora nossa conversão adquire uma terceira dimensão. Se antes era um período de conversão a Deus e aos irmãos, agora inclui o 11º mandamento: cultivar e guardar a criação (Gênesis 2,15).
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A Comissão Pastoral da Terra participou na tarde dessa última terça-feira, 21/02, do Seminário "A atualidade da questão agrária em Pernambuco", realizado pelo Núcleo de Agroecologia e Campesinato (NAC) e pelo Núcleo Feminismo e Ruralidades da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Dezenas de estudantes estiveram presentes para refletir com a CPT as principais questões presentes no debate sobre o campo e também sobre o papel da Universidade junto às comunidades camponesas.
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O cinema enquanto “sétima arte” muitas vezes busca retratar realidades cotidianas na telona. Não foi diferente o filme “Eu, Daniel Blake”, ganhador da Palma de Ouro do Festival de Cannes do ano passado, dirigido pelo inglês Ken Loach - que arriscamos a dizer, nos últimos tempos, foi o que melhor colocou em imagens o deserto da realidade neoliberal. O filme, dentre outras histórias, conta a saga de Daniel Blake, trabalhador carpinteiro inglês, idoso, que após uma doença cardíaca, fica impossibilitado de trabalhar e busca acessar à Previdência Social britânica para receber um benefício previdenciário equivalente ao nosso “auxílio-doença”.
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Entre as principais reivindicações estão as desapropriações de terras no estado, além de denunciar o Ministério Público por arbitrariedades com os presos políticos da Reforma Agrária, encarcerados há sete anos
Na madrugada desta segunda - feira (20), o trabalhadores rurais sem terra ocupam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Pernambuco e em Petrolina no sertão do estado. Cerca de 400 famílias chegaram em Recife nesta madrugada. A coordenação do MST estima que este número pode chegar a mil trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra. Já em Petrolina, 600 famílias se dirigiram para a sede do Incra na manhã desta segunda - feira (20).