A alta no preço dos alimentos está sendo responsável pela inflação de outros produtos. Os resultados são baseados no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - medida utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Na última pesquisa realizada em maio, dos 465 itens pesquisados pelo IPCA, mais de 70% registraram alta. As informações são comparativas as pesquisas realizadas no mês de abril. Os destaques foram o transporte escolar e tratamento médico. Mediante a situação, os integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) - responsáveis pelo reajuste da Taxa Selic - já cogitam aumentar o valor da taxa e conseqüentemente os juros cobrados no Brasil por bancos e instituições de crédito. A Selic regula o custo para ter acesso ao dinheiro. O reajuste poderá frear o consumo, medida que há muito tempo é utilizada como forma de combate à inflação.
A alta no preço dos alimentos preocupa devido ao rebaixamento do poder de compra da maior parte da população brasileira. Segundo o IBGE, no último mês o preço da cesta básica aumentou em 14 das 16 capitais do país. O valor do salário mínimo é de R$ 415. No entanto, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócieconômicos (Dieese), analisando o custo da cesta básica e outros gastos considerados básicos, o valor do mínimo deveria ser de aproximadamente R$ 2 mil.
Fonte: Radioagencia Notícias do Planalto
Alta dos alimentos contamina outros produtos
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