Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

A Anistia Internacional criticou a atuação do governo federal em relação às tensões nas terras indígenas nacionais. Segundo a entidade, em documento enviado à ONU, o Brasil deixou que essas localidades se transformassem em “zonas sem lei”. No dia 10 de abril, as Nações Unidas irão avaliar como o país tem atuado em relação aos direitos humanos.

O governo brasileiro terá que se explicar sobre temas como tortura, racismo e situação carcerária. A Anistia também considerou preocupante a violência causada pelos conflitos no campo. De acordo com o documento entregue à ONU, “disputas violentas entre proprietários de terra, trabalhadores sem-terra, indígenas e quilombolas sobre o acesso à terra continuam generalizados”.

Ele também destaca que as expulsões e intimidações, isto é, proprietários fazendo justiça pelas próprias mãos, também aumentaram. “Os dias de discurso já acabaram. O governo precisa montar um plano concreto para corrigir os problemas”, alerta Tim Cahill, especialista da Anistia Internacional para temas relacionados ao Brasil.

Fonte: CPT Nacional

 

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