As decisões da CTNBio sobre o milho transgênico já haviam sido suspensas em junho deste ano devido à dúvidas quanto a coexistência segura dos novos produtos com as demais variedades de milho convencionais ou orgânicas existentes no país.
A justiça apontou algumas falhas no plano de monitoramento para a fase de pós-comercialização do milho transgênico, já que a CTNBio delegou às próprias empresas a tarefa de apresentar um plano de monitoramento referente a sua espécie transgênica aprovada – tarefa que cabe à própria Comissão Técnica. Além disso, os quesitos que tratam da coexistência de variedades de milho transgênico, com as espécies convencionais, orgânicas e ecológicas, também foram considerados insatisfatórios e em desacordo com a Lei de Biossegurança.
A decisão da justiça agradou os movimentos sociais que questionam o fato da CTNBio ainda não ter fixado critérios para a aprovação de organismos transgênicos.
De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.