região em que era tida como uma das lideranças na defesa das causas ambientais, agrárias e de direitos humanos, no estado do Pará. O cruel assassinato da Irmã Dorothy foi mais um capítulo das histórias de violência, assassinatos, grilagem de terras, trabalho escravo e destruição que assolam a Amazônia. Dois anos depois e os mandantes do seu assassinato continuam soltos. A comoção mundial e a mobilização popular em torno do caso foram fundamentais, mas mesmo assim
ainda são registrados muitos crimes praticados por madeireiros e fazendeiros que têm seus interesses econômicos ameaçados. Diante dessa situação, entidades e movimentos sociais instituíram o dia 12 de fevereiro como um dia de luta em defesa da Amazônia e contra a impunidade.
Esse ano, as atividades têm início hoje, com uma mesa redonda intitulada ‘Construção de Alternativas Populares para a Amazônia’, que terá início às 18:30 na Igreja Luterana, em Belém, capital do estado do Pará. No dia 11, acontecerá uma missa em memória à irmã Dorothy, que será realizada na paróquia Santa Maria Goreth, a partir das 19 horas, em Guamá, no Pará. No dia 12, segunda-feira, uma celebração ecumênica está programada para as oito horas da manhã, na Praça Felipe Patroni, em frente ao Tribunal de Justiça do Pará, em Belém. Durante o ato, os participantes receberão doações voluntárias de brinquedos, roupas e materiais didáticos, que serão destinados ao acampamento Carlos Prestes, do MST, em Irituia, no estado do Pará. Ainda no dia 12, às 17 horas, a governadora Ana Júlia Carepa receberá uma comissão dos movimentos sociais, que apresentará documento sobre a situação no campo após a morte de Dorothy. O bispo do Xingu, D. Erwin Krautler, que sofre ameaças de morte, participará da audiência.
Outras informações:
http://www.comitedorothy.cjb.net/ A Adital noticiou e acompanhou o caso da irmã Dorothy Stang. Clique aqui para ver outras notícias sobre o caso.
Fonte: Comitê Dorothy, CPT Nacional e Consciência.net