A segunda edição da Revista Alumeia, publicação da Comissão Pastoral da Terra Bahia (CPT-BA), tem como tema central “Terra e Território: A luta dos povos para permanecerem no campo”. (Acesse a publicação em anexo)
A publicação traz artigo “Da tensão social à conveniência e oportunidade: os caminhos político-jurídicos trilhados pela obtenção de terras para a reforma agrária no Brasil”. Além de matéria sobre as comunidades que lutam para defender seus territórios.
Em meio a esses textos, encontramos vários depoimentos, como os de Everalda, Josileide, João Ferreira, Maria Inês e Dom Mauro. “Trazemos relatos de moradores de comunidades que resistem há mais de 30 anos para se manterem em seu território, como no município de Casa Nova, e comunidades de Caetité que enfrentam as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste [Fiol]”, destacam, na apresentação da revista, os/as agentes da CPT Bahia.
“Nos preocupamos muito porque a rodovia vai passar por cima das águas e da plantação. Estamos lutando, mas não tempos respostas da Bamin nem do Governo do Estado. Se a gente sair daqui, o que vamos fazer? Viver de quê? Ficar sem ter onde morar? A gente vive do que a gente planta, se levarem tudo, vamos ter o que para sobreviver? As pessoas de idade, nascidas e criadas aqui convivendo com a natureza, não vão saber viver na cidade... Eles não vão dar um dinheiro que dê para comprar um pedaço de terra fora. Dizem que vai ser bom, mas a gente sabe que não é”. - Everalda, Sítio Itariri, região atingida pela rodovia.
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Além do depoimento de dona Everalda, há vários outros relatos de gente que enfrenta diariamente conflitos no campo. Os e as agentes da CPT Bahia, na apresentação, destacam ainda outros assuntos encontrados ao longo da revista. “Como acontece o enfrentamento aos projetos de capital e aos empreendimentos que se mostram como progresso e geradores de empregos para a região, ao mesmo tempo em que expulsam moradores de suas casas”.
Acesse a publicação e se deixe "alumeiar" pela lamparina dos depoimentos e reflexões dos povos que lutam para permanecerem no campo. Compartilhe! #AlumeiandoaLutaPorTerra .