O ato de abertura percorreu as ruas da cidade e contou com a presença de representantes de vários movimentos de nível local e estadual, culminando com a apresentação do grupo Umburana de Cheiro, de Sergipe. “Já está claro que a concentração de terra e a concentração de renda levam à barbárie. Esta Marcha é uma demonstração de que neste país e em Alagoas há uma exigência da mudança desse quadro”, afirmou Lenilda Lima, representando a Central Única dos Trabalhadores.
Entre as expectativas do MST com esta Marcha é colaborar para a organização de todo o povo no Interior e na Capital, refletindo que a Reforma Agrária é uma luta que compete a todos, por alterar as condições da exploração capitalista não só para quem produz no campo, mas também para quem consome na cidade. Os trabalhadores rurais deixam Delmiro Gouveia na manhã desta quinta-feira (30/09), às 5h da manhã e percorrerão aproximadamente trezentos quilômetros até Maceió, conversando com a população sobre problemas locais, entre eles o prejuízo que trazem o Agronegócio e a mineração para os pequenos produtores, o meio ambiente e para a saúde da população em geral.
Todos os dias, os marchantes levantam cedo para caminhar, mas dedicam suas tardes ao estudo de textos e vídeos para formação política. Todas as noites, atrações culturais dos próprios assentamentos embalam o ritmo dos acampamentos da Marcha.
Setor de comunicação do MST AL