Os estudos citados indicam sérios riscos à saúde associados ao consumo de alimentos transgênicos, incluindo infertilidade, funções imunológicas, envelhecimento precoce, desregulação de genes associados à síntese de colesterol, regulação da insulina e mudanças nos rins, fígado, baço e sistema gastrointestinal.
Devido ao fato de os alimentos transgênicos apresentarem sérios riscos à saúde, a Academia considera ser imperativa a adoção do princípio da precaução. Ela pede também a condução de estudos científicos independentes para avaliar o papel do consumo de alimentos transgênicos na saúde humana. Como parte da moratória aos alimentos transgênicos, a organização pede a implementação imediata testes de segurança de longo prazo, além da rotulagem dos alimentos transgênicos.
“Os médicos estão provavelmente vendo os efeitos em seus pacientes, mas precisam saber como fazer as perguntas certas”, diz a médica Jennifer Armstrong, presidente da Academia. “Os alimentos geneticamente modificados mais comuns consumidos na América do Norte são a soja, milho, canola e óleo de algodão”.
A Academia é uma associação internacional de médicos e outros profissionais dedicados a mostrar os aspectos clínicos da saúde ambiental.
Fontes:
- Agência Estadual de Notícias do Paraná/Ecoagência, 03/06/2009.
http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id===AUWZFdV5mTHNlRaV