O engenho Falcão faz parte do Complexo da Usina Aliança, que faliu em 1996 com uma dívida de mais de 250 milhões de reais aos trabalhadores e ao Estado. O Engenho foi desapropriado em 29 de setembro de 2009, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)
Essa é a segunda tentativa de despejo ilegal que as famílias da área sofrem. A primeira aconteceu em 23 de abril de 2008, quando policiais militares do Grupo de Operações Táticas Especiais (GATE), com dezenas de homens armados, acompanhados por dois tratores da Usina Laranjeiras e dois tratores particulares, destruíram mais de 7 hectares de lavouras dos camponeses e camponesas.
A ação que acontece neste momento (a segunda tentativa de despejo ilegal) ignora o fato de que esses trabalhadores são moradores e sitiantes antigos desse Engenho, com posses velhas, sendo dela credores e possuindo direito a serem mantidos em suas posses. Além disso, a ação ilegal desconsidera que a área já foi desapropriada para fins de Reforma Agrária.
A Comissão pastoral da terra denuncia mais uma vez a ação arbitrária da Justiça do Trabalho de Nazaré da Mata e do Governo do Estado de Pernambuco, denuncia também o INCRA por não ter, ainda, se imitido na posse para acabar de vez o conflito.
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