O prefeito Adalberto Paiva, conhecido por “Draga”, esteve às 9h30, conversou rapidamente e não retornou mais. Diante do descaso, os agricultores afirmam que irão dormir no local e amanhã (09.09) mais trabalhadores chegarão para somar na luta.
A última vez que as lideranças ocuparam o prédio foi no dia 16 de junho, conversaram com o prefeito e o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra-AL), Gilberto Coutinho, que afirmou a existência de uma recurso de 410 mil reais para a execução das obras. A intensidade das chuvas diminuiu, mas as famílias camponesas ainda sofrem com as péssimas condições, além de serem prejudicadas na comercialização dos produtos agrícolas.
“É um absurdo, nós conversamos com eles em junho e até agora nada foi resolvido. As fortes chuvas danificou [danificaram] ainda mais as estradas e as duas pontes caíram. Eles disseram que iriam ajeitar, fazer um paliativo, mas ficou na conversa e a gente continua sem condições de vir até a cidade”, declarou o assentado Fernando José dos Santos.
A ocupação é por tempo indeterminado, e também prometem ocupar a Câmara Municipal dos Vereadores.
Setor de comunicação da Comissão Pastoral da Terra de Alagoas