Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Um grande ato no centro de Recife reuniu mais de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade para protestar contra a crise e o desemprego. A manifestação, que aconteceu nesta última terça-feira, dia 30 foi realizada para marcar o dia 1º de maio, dia internacional do trabalhador.

Organizado por diversos movimentos sociais, entidades, organizações populares e centrais sindicais, o ato representou a unidade na ação entre os trabalhadores do campo e da cidade.  Para Aristóteles Cardona, da Assembléia Popular em Recife, o ato foi uma grande iniciativa e demonstrou que esta unificação dos trabalhadores do campo e da cidade em torno de pautas comuns é central para o avanço das lutas populares.  

 

Os trabalhadores rurais que estiveram presentes denunciaram a criminalização da luta pela terra e a não prioridade da Reforma Agrária pelos Governos. “A Reforma Agrária se apresenta como a alternativa principal para que possamos superar a crise e a violência no campo”, afirmou Missilene Gorete, da coordenação nacional do MST.

 

Os trabalhadores se concentraram em frente à Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) para protestar contra o abuso do preço e do aumento de mais de 3% da energia, anunciado pela Companhia durante a semana. De lá, os manifestantes seguiram até o Palácio das Princesas. Na ocasião, uma comissão formada por representantes das centrais sindicais e movimentos sociais entregou um documento ao Governo do Estado.

 

 

 

1º de Maio – Dia do Trabalhador e da Trabalhadora

 

Patrões querem lucrar com a crise, trabalhadores não pagarão por ela.

 

As centrais sindicais e movimentos sociais, por ocasião do 1º de Maio - Dia do Trabalhador e da Trabalhadora,vêem a publico apresentar as reivindicações da classe trabalhadora de Pernambuco, para o enfrentamento da crise e para avançarmos na distribuição de renda e na inclusão social de toda nossa população e, convocar todos e todas, a se engajarem nesta luta do povo brasileiro.

 

- Não às Demissões, com a ratificação da convenção 158 da OIT – Ao primeiro aperto, patrões, que muito já lucraram, usam a cartilha padrão: demissões que desaceleram a atividade econômica, gerando efeito cascata sobre o consumo, que desacelera ainda mais a economia. Estas empresas que recebem incentivos e vantagens dos governos, através de guerra fiscal e financiamentos de baixo custo, não garantem nenhuma contrapartida social, nem em um momento de crise;

 

- Redução dos Juros! – Menos juros = Mais empregos;

 

- Redução da Jornada, Sem Redução de Salários e Direitos! – A geração de novos empregos, reforçando direitos de trabalhadores e trabalhadoras, é essencial para ultrapassarmos a crise;

 

- Reforma Agrária Já! – O Brasil não será um país justo, enquanto o latifúndio e o agronegócio continuarem a explorar e matar homens e mulheres do campo e destruir o meio-ambiente e, enquanto a agricultura familiar não for uma prioridade;

 

 - Por Saúde, Educação e Moradia! – O Brasil não será um país livre, sem a efetivação plena dos direitos constitucionais para toda a população brasileira;

 

- Em Defesa dos Serviços e dos Servidores Públicos! – Para efetivação plena dos direitos da população, temos que ter um serviço público organizado, fortalecido e valorizado, com negociação permanente e cumprimento de todos os acordos firmados;

 

- Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais!

 

 - Devolução da CELPE ao povo pernambucano, com sua re-estatização e uma política de redução de tarifas!








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