Caros e Caras Caminhantes,
Natal: Noite Feliz... Noche Feliz … Silent Night … Stille Nacht …
É a época do ano em que nossos cantos natalinos dominam o mercado do sentimento humano.
“Dominam o mercado”? Talvez. E, no processo, o Menino também.
Nenhuma surpresa.
O Menino, centro das atenções, é a celebração mais surpreendente do secular desde que, literalmente, o Divino foi manifestado pela própria Criação, a revelação do Sagrado Segredo ora socializado e secularizado.
Natal: Noite Feliz... Noche Feliz … Silent Night … Stille Nacht …
É a época do ano em que nossos cantos natalinos dominam o mercado do sentimento humano.
“Dominam o mercado”? Talvez. E, no processo, o Menino também.
Nenhuma surpresa.
O Menino, centro das atenções, é a celebração mais surpreendente do secular desde que, literalmente, o Divino foi manifestado pela própria Criação, a revelação do Sagrado Segredo ora socializado e secularizado.
A reclamação de sempre: “Natal está ficando muito secularizado”. Oxalá que fosse! Tomara que levássemos a secularização manifestada pelo Fato do Natal com mais seriedade, mais sinceridade – o divino transformado no humano com amor e liberdade, como marcas essenciais de identidade.
A Instituição tem problemas com isso. “É humano demais para se comportar bem! É melhor se conter, compartimentar, dividir, botar num canto, bem embrulhado, individualizado, isolado... Cercá-lo com muitos sons e cheiros natalinos ... pois este negócio de ser Instituição é negócio sério ... o secular do Natal não pode infiltrá-lo. Se isso acontecer, haverá um preço a pagar: paz na terra. Um preço que não custa a terra ... mas qual o lucro para nós nisso?”
Natal: Belém (Casa do Pão Palestino) ou Bagdá (Casa das Bombas). São dois lugares que precisam de celebrações seculares de surpresa... Entre tantos outros lugares cujos nomes enchem o alfabeto: A – Afeganistão; B – Beirute; C – Capitol Hill; D – D.R.C.; E – ego: eu (este talvez o lugar mais difícil de se realizar uma celebração secular de surpresa na face da terra).
“Que este Natal seja a real mudança secular que tu queres ver nos outros.”
“A transformação das Américas (e Europa, África, Ásia...) será irreversível quando os que celebram o Natal se derem conta daquilo que celebram.”
É preciso mais do que uma adaptação de Ghandi e Guevara para recuperar o Divino Secular na minha vida, tua vida, nossa vida. Mas é um começo: tirar o fato do Natal do canto aonde foi confinado – junto com a riqueza, a terra, os bens. Todos concentrados nas vidas de uma minoria privilegiada que acredita (e quer que acreditemos também) que a concentração é “desenvolvimento” e que os pobres, “na manjedoura”, são “subdesenvolvidos”...
Natal: Belém – a casa do pão, o pão da Justiça servido para multiplicar-se, seu cheiro enchendo a sala, a casa, a rua, a cidade... O cheiro de Justiça: o país... O cheiro de Partilha: o continente... O cheiro de Solidariedade: o mundo... O cheiro do Secularismo tão divinamente revelado numa fralda um tiquinho suja – mas revelação séria, sincera – sem perder seu humor jamais!
Que nosso Natal seja bem feliz!
Pe. Tiago Thorlby – CPT (Comissão Pastoral da Terra)
A Instituição tem problemas com isso. “É humano demais para se comportar bem! É melhor se conter, compartimentar, dividir, botar num canto, bem embrulhado, individualizado, isolado... Cercá-lo com muitos sons e cheiros natalinos ... pois este negócio de ser Instituição é negócio sério ... o secular do Natal não pode infiltrá-lo. Se isso acontecer, haverá um preço a pagar: paz na terra. Um preço que não custa a terra ... mas qual o lucro para nós nisso?”
Natal: Belém (Casa do Pão Palestino) ou Bagdá (Casa das Bombas). São dois lugares que precisam de celebrações seculares de surpresa... Entre tantos outros lugares cujos nomes enchem o alfabeto: A – Afeganistão; B – Beirute; C – Capitol Hill; D – D.R.C.; E – ego: eu (este talvez o lugar mais difícil de se realizar uma celebração secular de surpresa na face da terra).
“Que este Natal seja a real mudança secular que tu queres ver nos outros.”
“A transformação das Américas (e Europa, África, Ásia...) será irreversível quando os que celebram o Natal se derem conta daquilo que celebram.”
É preciso mais do que uma adaptação de Ghandi e Guevara para recuperar o Divino Secular na minha vida, tua vida, nossa vida. Mas é um começo: tirar o fato do Natal do canto aonde foi confinado – junto com a riqueza, a terra, os bens. Todos concentrados nas vidas de uma minoria privilegiada que acredita (e quer que acreditemos também) que a concentração é “desenvolvimento” e que os pobres, “na manjedoura”, são “subdesenvolvidos”...
Natal: Belém – a casa do pão, o pão da Justiça servido para multiplicar-se, seu cheiro enchendo a sala, a casa, a rua, a cidade... O cheiro de Justiça: o país... O cheiro de Partilha: o continente... O cheiro de Solidariedade: o mundo... O cheiro do Secularismo tão divinamente revelado numa fralda um tiquinho suja – mas revelação séria, sincera – sem perder seu humor jamais!
Que nosso Natal seja bem feliz!
Pe. Tiago Thorlby – CPT (Comissão Pastoral da Terra)