Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

A comissão de Indústria e Energia da Eurocâmara aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que inclui a meta de 10% de renováveis nos transportes, mas considera que pelo menos 40% das energias utilizadas devem proceder da eletricidade ou do hidrogênio e de biocombustíveis de "segunda geração", menos poluentes.

Entre os biocombustíveis, os deputados da União Européia citam de forma específica os produzidos a partir de dejetos, biomassa e algas, assim como os obtidos a partir de cereais cultivados em terras agrícolas muito degradadas.

No que diz respeito aos biocombustíveis disponíveis atualmente, como por exemplo os produzidos na Europa a partir de colza, poderão continuar sendo desenvolvidos. O objetivo da União Européia é ter 10% de energias renováveis no combustível consumido no bloco até 2020.

Os biocombustíveis são objeto de uma crescente polêmica, pois os críticos afirmam que eles contribuem para a alta dos preços dos alimentos, o desmatamento e o deslocamento de populações nos países pobres.

No entanto, para os defensores, os biocombustíveis podem ser usados para reduzir a dependência do petróleo e combater o aquecimento global, ao diminuir as emissões de gases que provocam o efeito estufa geradas por combustíveis fósseis.

Os Estados Unidos, que produzem biocombustível a partir do milho, são os maiores produtores de álcool, com 48% do total mundial em 2007. O Brasil vem logo atrás, com 31% da produção mundial de álcool, fabricado a partir da cana-de-açúcar.

A UE representa 60% da produção mundial de biodiesel, extraído de óleos vegetais.

 

Fonte: Folha Online

 

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