Fonte: Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos
Elder Ogliari
Os fiscais e policiais federais e militares investigavam o caso desde terça-feira, quando receberam uma denúncia anônima. Na sexta-feira, foram ao local e encontraram homens e mulheres cortando árvores do nascer ao pôr-do-sol, em jornadas exaustivas e não remuneradas, situação que o ministério considera " análoga à de escravo". Os alojamentos foram considerados insalubres, por falta de banheiros e condições mínimas de higiene, conforto e segurança.
A Delegacia do Trabalho informou que a empresa que contratou os trabalhadores tem sede no Paraná e é fornecedora de empresas do ramo ferroviário, mas não divulgou seu nome. Os troncos de eucalipto seriam usados como dormentes de trilhos. Se condenados pela Justiça pela exploração de trabalho escravo, os responsáveis podem pegar de 2 a 8 anos de prisão.
Maria Mello
Assessoria de imprensa Escritório Nacional do MST - Brasília