Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Em Campina Grande, na Paraíba, o 30º Grito dos Excluídos e Excluídas aconteceu na Praça Clementino Procópio, no centro da cidade, reunindo movimentos sociais, lideranças comunitárias e religiosas, como o Padre João Barbosa, coordenador das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), e o Diácono José de Farias Filho (Diac Cazuza), coordenador diocesano das Pastorais Sociais.

Em meio às falas, foram destacadas pautas essenciais para a construção de uma sociedade mais justa: a defesa da educação e da saúde pública, o direito à moradia para a população em situação de rua, e a necessidade de políticas que promovam emprego e distribuição de renda. Além disso, foram levantados os impactos das grandes obras de energia renovável, ressaltando a necessidade de diálogo com as comunidades diretamente afetadas.

Segundo Vanúbia Martins, agente pastoral da CPT em Campina Grande, foi feita a memória da importância das pessoas das pastorais que ao longo dos 30 anos fortaleceram as lutas dos povos e o Grito. “Estávamos em uma igreja, das poucas que ainda guarda a memória de práticas das Comunidades Eclesiais de Base, em uma comunidade de periferia que está camuflada por lojas, shopping e casas de classe média da cidade”, contou.

Organizado pela Escola de Fé e Política Dom Manuel Pereira e pelas Pastorais Sociais da Diocese de Campina Grande, entre elas a Comissão Pastoral da Terra, o Grito dos Excluídos e Excluídas, reafirmou o papel das comunidades na construção de um Brasil mais solidário e igualitário, colocando os mais vulneráveis no centro das atenções.

 

Foto: Equipe CPT Campina Grande (PB)

 

 

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