A reunião foi realizada na sede da associação do assentamento e contou com a presença de membros das 22 famílias assentadas, do engenheiro da COMPESA responsável pela obra, o Sr. Alexandre de Andrade Marques, do prefeito municipal, João Batista Truta, do Chefe da Divisão de Desenvolvimento do INCRA, Sr. Marcos Faro, além de representantes do Orçamento Democrático Estadual. O Secretario da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido justificou sua ausência enquanto a AESA não deu nenhuma resposta ao convite da comunidade.
A comunidade ressalta que, mesmo passando “em suas portas” , não lhes é permito o acesso à água da transposição do Rio São Francisco.A associação do assentamento solicitou o acesso a dois pontos de água na ocasião da Plenária do Orçamento Democrático, realizada em 2018. Também levou a demanda para o então Governador Ricardo Coutinho e ao INCRA, para que fossem tomadas as devidas providências. Como a comunidade não obteve respostas oficiais e documentadas a respeito da garantia do acesso aos pontos de água, um novo documento foi entregue ao atual governador do Estado, bem como a algumas secretarias, no mês de fevereiro. Ainda sem obter respostas, a comunidade, com o apoio da CPT, decidiu acionar as instituições competentes, realizando esta reunião, para seguir sua reivindicação e ver assegurado o seu direito à água.
Na ocasião, ficou definido que o INCRA redigirá um documento de notificação à COMPESA para que seja liberado os pontos de acesso à água para a comunidade. A Prefeitura do município se comprometeu em construir estruturas de distribuição, chafariz e uma caixa d’água, além de fazer o diálogo, juntamente com a comunidade e a CAGEPA , para liberação e regulação do uso da água. As famílias camponesas reivindicaram uma nova reunião com a COMPESA para tratar sobre o mapa da Adutora do Alto Capibaribe, que cortará o assentamento, e seus impactos socioeconômicos.
Fonte: CPT Campina Grande
Editado por Setor de comunicação da CPT NE2