
Durante a Feira, as mulheres ligadas à CPT comercializaram os produtos da Reforma Agrária e da agricultura camponesa, produzidos nos assentamentos Ismael Felipe e nova Canaã, localizados no município de Tracunhanhém, e também da comunidade Quilombola Varzinha, no sertão do Pajeú.
"O espaço é importante porque podemos divulgar nossos produtos, o povo tem a oportunidade de conhecer nosso valor, nosso trabalho, o que produzimos no campo", afirma a trabalhadora rural Lúcia Maria, do assentamento Nova Canaã. Lúcia faz parte do grupo de mulheres Flor de Canaã, que se organiza há cerca de dois anos na produção de poupas de frutas, biscoitos e doces. "Aproveitamos as frutas que produzimos nas nossas lavouras para fazer nossos doces", comentou. A trabalhadora rural, Cristiane Gonzaga, do assentamento Ismael Felipe, ressaltou a importância desse encontro entre o campo e a cidade. "Existem coisas que as pessoas da cidade não sabem que nós temos e fazemos no campo. Essa troca de experiência é muito importante".
Além das trabalhadoras ligadas à CPT, a Feira contou, ao todo, com a participação de mais de 60 grupos de mulheres de diversos movimentos sociais, organizadas em cooperativas nos assentamentos da Reforma Agrária, em Comunidades Quilombolas e em espaços urbanos de todo Pernambuco. A atividade foi organizada pelo Ministério do Desenvolvimmento agrário (MDA), Secretaria Especial da Mulher do Governo do Estado e a Prefeitura do Recife em parceria com os Movimentos Sociais .
Assista aqui ao Noticiário Popular - 1ª Feira da Economia Feminista e Solidária de Pernambuco
- Setor de Comunicação da CPT PE