Fonte: Diário do Grande ABC
Os representantes da ONG se espalharam pelo trajeto entre o hotel – onde os integrantes da comissão estão hospedados – e o local da reunião, com cartazes pedindo que as variedades de milho transgênicas não sejam liberadas.
“A contaminação do milho é muito mais fácil do que a da soja, pois o pólen é muito mais leve e pode ser levado para outras áreas por insetos e pelo vento”, afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace.
O CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia) divulgou nota em que esclarece que a coexistência entre variedades geneticamente modificadas e convencionais é possível. A nota cita o professor Ernesto Paterniani, especialista em genética do milho da Esalq (Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo), onde ele afirma “que os dois tipos de cultivo podem coexistir sem que ocorra polinização cruzada”.