Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Uma das prioridades da Secretaria de Ciência e Tecnologia será unir esforços com ONGs, universidades, empresas e entidades internacionais para aumentar as Unidades de Conservação.

Fonte: Jornal do Commercio

A ampliação das Unidades de Conservação de ecossistemas (UCs) em Pernambuco vai contar com a interação de Estado, organizações não-governamentais, organismos internacionais, universidades, grandes e pequenas empresas. A estratégia é tida como uma das prioridades da nova gestão da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma), comandada pelo economista Aristides Monteiro. Ao tomar posse, ontem, o secretário-executivo de meio ambiente, o biólogo Ricardo Braga, afirmou que a intenção é saber as convergências entre o trabalho desenvolvido no governo e as ações dos outros setores da sociedade para traçar as diretrizes da pasta.

A iniciativa faz parte da política ambiental do governo do Estado, que pretende alinhar desenvolvimento econômico e preservação. Segundo Ricardo Braga, a conservação da biodiversidade era até agora pouco lembrada neste contexto. “Só temos duas Unidades de Conservação estaduais, a de Dois Irmãos e a de Caetés, com regulamentação própria. A estratégia é mobilizar a sociedade para criar condições de captar recursos para outras unidades. Vamos lançar editais para que segmentos sociais executem tarefas que não são exclusivas do Estado, mas sempre com nossa instrução”, explicou. O secretário-executivo citou como proposta exigir um mapeamento de áreas preservadas do setor canavieiro como condição para obter licença ambiental. “As empresas terão que dizer o tipo de uso de solo nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e quantos hectares de mata possuem, passando a ter uma meta anual de preservação, que discutiríamos juntos.” Se a empresa conserva 8% de mata nas nascentes e margens de cursos d’água, por exemplo, terá de atingir 10% para conseguir o próximo licenciamento. O percentual vai aumentando anualmente. Quem não alcançar a meta não receberia multa, mas também não teria direito à licença.

ENSINO – A promessa de campanha de construir 12 escolas técnicas profissionalizantes em pólos de desenvolvimento do Estado depende de diagnóstico a ser feito pela Sectma. A secretária-executiva de Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, Eliane Veras, também empossada ontem, adiantou que já conversou com o governador Eduardo Campos sobre a questão. “Temos de conhecer o potencial das 12 regiões, um dos estudos fundamentais para sabermos como atendê-las de forma eficaz”, ressaltou a secretária. Os 40 Centros de Vocação Tecnológica do governo federal já existentes em Pernambuco também serão utilizados no diagnóstico.

 

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