A coordenação do ato afirma que a saída acontece no momento em que toda a pauta de reivindicações foi negociada e encaminhada, e por isso avalia a ação como positiva. Houve audiências com a Superintendência de Recursos Hídricos (SRH), a Diretoria Regional de Educação e Cultura (Direc) e as Secretarias Municipais de Educação dos municípios da região. Uma outra audiência foi marcada para o dia 24, com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Gerência Regional de Patrimônio da União (GRPU), a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e a Coordenação de Revitalização de Bacias, da Codevasf.
A ocupação começou no dia 16/4 e fez parte das mobilizações do “abril vermelho” – série de mobilizações pela reforma agrária – e da campanha pela revitalização e contra a transposição do Rio São Francisco. Os movimentos e entidades acusam a Codevasf de “ser o órgão executor das ações do Ministério da Integração, na Bacia do São Francisco, com projetos pontuais e ultrapassados de desenvolvimento”. Dizem ainda que “os órgãos públicos estão utilizando a revitalização como moeda de troca pela transposição”. Vários movimentos sociais participaram da ocupação, entre eles, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT).
A agenda completa de atividades da Jornada de Lutas em Defesa do São Francisco e contra a Transposição estão disponíveis em www.ecodebate.com.br. Mais informações:
Clarice Maia (Articulação Popular São Francisco), (71) 92125024.