A ocupação que antecedeu o dia do Trabalhador Rural foi uma denúncia à grilagem de terras e a violência do campo que tem impedido a realização da Reforma Agrária no Estado, em especial na região de Murici.
No dia do Trabalhador Rural, 25, mais de 3 mil trabalhadores rurais e urbanos realizaram um ato contra a grilagem de terras e a violência no campo, pelas principais ruas da cidade de Murici.
Hoje, pela manhã, os movimentos sociais do campo se reuniram com o comando da Polícia Militar e com o Incra, na sede do comando em Maceió, para exigir a intervenção do cartório de Murici, órgão responsável pela oficialização das fraudes que legaliza as grilagens; a investigação do mapa fundiário da região e da documentação das terras griladas.
A reunião contou com a participação de representantes dos Direitos Humanos da OAB, da CUT, dos Sindicatos dos Trabalhadores da Educação e da Previdência.
Representantes dos movimentos seguiram para Murici, onde aguardam a resposta sobre a intervenção do cartório da cidade.
Fonte: MST – AL
Enviada em 27/07/2007