Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Sob o tema Educação e Diversidades Camponesas, equipes da CPT das regiões da Amazônia e do Nordeste iniciaram as atividades dos Cursos neste mês de julho.

Com o intuito de fortalecer a missão da CPT como instituição com presença solidária, profética, ecumênica, fraterna e afetiva, o Curso de Formação de Agentes começa a ser realizado divido por polos regionais.

A experiência, que se propõe como prévia a de grandes regiões, traz como importante argumento descentralizar a formação, de modo a contribuir com a diversidade da Instituição, segundo a realidade das localidades onde são realizadas.

Sob o tema Educação e Diversidades Camponesas as regiões Amazônia e Nordeste iniciaram as atividades dos Cursos neste mês de julho. Envolvendo os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte, a região Nordeste reuniu cerca de 30 agentes para esta primeira etapa, que começou no último dia 10.

A agente pastoral da CPT Nordeste 2 e integrante da Comissão Nacional de Formação da entidade, Vanúbia Martins, destaca que a formação de agentes é um processo contínuo. “É um curso que tem conteúdos que são próprios da CPT, tem a história da formação do campesinato no Brasil, mas também a metodologia do ser CPT, para que possamos ter mais formadores nas bases, nas equipes, no país inteiro”, ressalta.

Já o Curso de Formação de Agentes das CPT’s da Amazônia começou no dia 2 julho. Participaram das atividades 29 agentes pastorais, provenientes dos estados de Roraima, Mato Grosso, Amazonas, Acre e Rondônia.

O curso tem como objetivo comum “oferecer oportunidade de formação em Educação e Diversidade Camponesa; possibilitar aos agentes sociais que atuam em áreas de conflitos, principalmente os vinculados com as pastorais sociais, de todas as regiões brasileiras um espaço/ambiente de formação e de pesquisa acadêmica sobre a diversidade camponesa; contribuir para a continuidade da experiência de 43 anos de formação da Comissão Pastoral da Terra, sempre numa confluência entre o embasamento teórico, a análise detida da realidade sócio-política brasileira e a observação do cotidiano de vida e de trabalho dos grupos acompanhados; aprofundar a experiência de relação da UFG com as demandas sociais, especialmente as demandas apresentadas pelos agentes coletivos legitimamente dedicados à formação e à organização social e política da sociedade brasileira”.

A metodologia do curso, conforme esclarece o coordenador da CPT, Pe. Paulo César Moreira, foi definida em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG). Para ele, a divisão em polos “surge para descentralizar a formação e atingir ainda mais agentes, o que confere autonomia e fortalece o papel e as ações de agentes pastorais e regionais”. Ele classifica a formação como “uma dimensão prioritária para a CPT”.

O intuito é que as formações distribuídas pelos polos culminem no Encontro Nacional de Formação 2019, envolvendo os aspectos específicos de cada localidade e assim reforçando o protagonismo regional.


Fonte: CPT Nacional

 

 

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