Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

O documentário, por se tratar de uma produção austro-brasileira, foi lançado no mês de março de 2017 em diversos estados da Áustria. No dia 24 de junho, a produção foi exibida pela primeira vez no Brasil durante a Mostra da Universidade Estadual de Goiás (UEG) na 19º edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), realizado entre os dias 20 e 25 de junho na Cidade de Goiás (GO).


Produzido por Thomas Bauer, agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) na Bahia e filmaker, o documentário conta com o apoio da CPT, Welthaus Graz, e da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado. "O filme nasceu a partir da necessidade de mostrar uma realidade muitas vezes desconhecida. Neste caso, principalmente na região onde a soja avança desenfreadamente, contribuindo para que o Brasil hoje seja campeão em uso de agrotóxicos, e deixando um rastro de destruição para trás", afirma Thomas.


A produção apresenta os impactos sofridos por  populações locais e pelo meio ambiente causados pela expansão desenfreada do monocultivo da soja, a partir da demanda mundial por carne. A soja é o produto base para produção de carne bovina, suína, aves e outras, por ser um dos principais alimentos oferecido aos animais. A produção do grão domina hoje dois terços das terras férteis do mundo, e o Brasil é um dos maiores exportadores de grande do commodity.


Para assistir ao documentário “Seu churrasco tem soja?”, clique aqui


Sinopse - No Brasil, consumimos grandes quantidades de carne per capita e ano. O nosso alto consumo, bem como a demanda mundial por carne, gera um grande impacto ao planeta. A soja – produto base na produção da carne bovina, suína, aves e outras – domina hoje dois terços das terras férteis do mundo. O Brasil é um dos maiores exportadores de grande parte desta soja.


Mas quais são as consequências do boom da soja onde ela é cultivada? O que significa para as populações locais o avanço do chamado “ouro verde”?


Pequenos agricultores e indígenas falam sobre as dificuldades diante da perda de suas terras e territórios e os males causados pelos agrotóxicos. Relatos que ganham ainda mais força com um médico e um promotor que se opõem a esta lógica de desenvolvimento. Eles levantam questões sobre os graves problemas para a saúde humana e também a responsabilidade do consumidor diante das violações de direitos humanos.


Mas mesmo em outras partes do mundo, como na Áustria, o menor número de agricultores se beneficia de um sistema agrícola global que exige que produzam cada vez mais por um menor preço. Durante uma visita a um agricultor orgânico na Alta Áustria, é possível observar como essa realidade pode ser diferente.

 

Fonte: CPT Nacional/ Editado por CPT NE 2

 

 

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