Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Em defesa dos territórios tradicionais, Antenor, do povo indígena Karitiana, de Rondônia, compartilhou suas experiências com cerca de 85 congressistas que participavam da Tenda do Rio Guaporé, um dos espaços de debate e apresentação das experiências dos participantes do IV Congresso Nacional da CPT.

(Equipe de Comunicação João Zinclar - IV Congresso Nacional da CPT

Imagem: Joka Madruga)

“É só na radicalidade coletiva que se conquista os direitos", destacou a liderança. Na tarde do 2º dia de Congresso foram apresentadas várias experiências de Rebeldia que simbolizam os enfrentamentos realizados pelos povos tradicionais indígenas, camponeses e camponesas, diante do Estado e do latifúndio.

“É preciso ampliar as mobilizações camponesas, pois só elas é que fortalecem as comunidades. E o papel da CPT é de fundamental importância”, disse Fernanda Miradouro, da zona da Mata Mineira, filha de agricultor impactado pelo mineroduto que passa pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

As experiências e estratégias de lutas apresentadas na tarde de ontem confirmam as violações de direitos sofridas historicamente pelos camponeses e camponesas em grande parte do Brasil. Os projetos desenvolvimentistas implementados a qualquer custo, desconsideram as comunidades camponesas e afetam suas existências, permanências e culturas em seus territórios.

“Onde tem muito recurso natural, vai se facilitar, vai se baratear tudo para que ele escoe por cima das pessoas, por cima da natureza, por cima das tradições”, ressaltou o professor Luis Novoa, da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

 

 

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